domingo, 6 de novembro de 2022

Propensão cognitiva

1.Tema
Teoria da Propensao Cognitiva
3.Problematizacao
Segundo Watson  o comportamento ee emulsionado atrves de conjuntos de estimulos, o ser humano faz o que faz pelo condicionamento de um estimlo, o seu comportamento neste eicho ee visto como sendo um comortamento respondente aos estilos do meio, o que vem mais tarde sendo refurado por Skinner e (1953/1966), tal como em Ryle (1949/ 1980), que advertem que a disposição para agir não pode ser entendida como a causa da ação, a disposição é descrição da probabilidade e, como tal, não é uma entidade operacionalizável no sentido do Positivismo Lógico.
EE obvio de que o estimulo nao ee se nao uma simples disposicao para agir e nao exactamente a causa do agir, visto que nem sempre que um individuo esta irradiado de estimulos este esta activamente propenso a resposnder aos mesmos, razao pela qual em certos casos ha a necessidade do reforco, muito menos os estimlos tambem definem ou justificam a causa de um comportamento. Meditemos a seguinte equacao:
Um casal com duas filhas gemeas de seus (15 anos) cujo os nomes sao Melane e Melica, durante uma viagem os seus pais perdem a vida num assidente que ambas estiverem no carro, apos a morte dos seus pais, estas foram morar com os seus tios, a Melane desenvolveu um comportamento depressivo e a Melice nao. Qual ee a possivel explicacao para dois comportamentos supostamente diferentes tendo ambas sofrido pela mesma experienca estimulante?
O comportamento sob este ponto de vista, significa que o que as pessoas sao ee o resultao da internalizacao do que estes veem vivendo ao longo das suas vidas directa ou indirectamente, e nao precismente a resposta de estimulos que cada um recebe ao longo do seu curso integral, entao ee precisamente necessario que decifremos a principal causa das diferencas de internalizacao das experiencias e os factores intervenientes no processo de expressar o comportamento sob o ponto de vista de uma situacao experiencial.
Darwin Salienta que as emocoes, por exemplo sao emergentes para a adaptacao humana em estados estremos, com isso, podemos cursar as nossas visoes em pontos nao muito controversos, a funcionalidade das emocoe sao abordas sobre a propensao cognitiva, visto que as emocoes sao constructos inerentes a cognicao.
Nestas bordagens ternder-se-a a descrever  o que sao propensoes cognitivas e suas supostas importancias para  a psicologia como um eicho aplicavel, para isso ee necessario responder o seginte problema:
Qual ee a real causa do comportamento (o que forma o eu enquanto pessoa)?
4.Justificatvia
Certamente que a mente humana ee um construto complexo que abarca distintas funcionalidades das quais moldam conjuntos comportamentais nos seres animais em geral e humanos em especial, isso atraves de distintas sucoecoes de informacoes estimulantes que iram perpetuar crencas, aprendizagem assim formando um estilo de vida propciada pelos estimulos digeridos ou caracteristicas inatamente desenvolvidos segundo Darwin.
Na perspectiva de Martins (2003), a atuacao do psicologo deve estar focada nas relacoes que se estabelcem no contexto escolar levando em consideracao o meio social o qual o indivduo se integra, isso com vista a representar o papel do agente de mudanca nos comportamentos do cliente no ambito social, escolar, empresarial...
Para o alcance do exito desta facha, varias teorias veem sendo propostas na psicologia para compreensao dos padroes comportamentais individuais tanto quanto grupais com vista a prever e prevenir comportamentos desajustados do individuo e ajuda-los a super transtornos do mesmo. Com isso tres factores foram destacados como sendo formadores comportamentais, estas seriam: Factores genetico denominados por filogenetico, social conhecido por ontogenetico e por ultimo culturais, na perpectiva de Drawin (1859), que vem sendo refutado por Skinner na sua teoria de Behaviorismo radical ao dizer que tais factores cognitvos eram classes comportamentais, e que por isso nao podem ser entendidos como sendo a razao do comportamento, porem comportamento interno.
No entanto o que faz alguem agir de um jeito ou compportar-se de outro, ee algo indubitvelmente intangivel dada a complexidade da mesma. Cada um comeca a fazer o que faz por diferentes fenomenos, mas o que pode ser descrito ee a acausa do jeito de agir, porque a pessoa comporta-se como este comporta-se. E este ee o objectivo da nossa demanda em destaque. Creio que sabendo o que leva a um determinado padrao de comportamento pode ser facilmente irradicado os riscos de uma alienacao comportamental e eficiencia na restauracao dos seus processos cognitivos atraves de metodos espeficos sem ter que criar uma dissonancia cognitiva cronica que possa comprometer a sua estabilidade psicologica irrevercivamente.
Embora varias obras falem da personaidade e comportamentos diferentes, nunca pode ouvir ou ler sobre a causa das diferencas comportamentais entre as pessoas sob o mesmo meio de convivio social tanto escolar, isso funde uma grande curiosidade  e nao so, creio que essa tambem seja a causa da ineficacia no tratamento da depressao e outros transtornos de natureza cognitiva. Sob este ponto de vista intrincecamente afetivo, acho importante a investigacao mais aprofundada do contexto com vista a contornar sinetesicamente o estado deprimente sem precisamente fendar as emocoes dilacerantes ocultas.
O obectivo neste tratamento ee dar um novo significa a vida do paciente, dar objectivo e estimular a relevancia da sua existencia para as terciarias pessoas. Nisto conta com a colaboracao dos seus familires e amigos sem esquecer do especialista.
O conhecimento do conceito de si emquanto uma peca activamente funcional para o bem estar dos oculares tanto dos oculares para o seu bem estar, assim como o impacto da dissociacao integrativa do convivio social ee de certo modo uma coroboracao da funcionalidade precisa
5.Objectivos
5.1.ObjectivoGeral
Postular a toria da propensao cognitiva
5.2.Objectivos Especificos
Defininir a teoria da Propensao Cognitiva; ·
Contextualizar frutiferamente a teoria
Desenvolver Inclusivamente para a Psicologia;
Dispertar Correntes da teoria;
Tornar uma teoria aplicada.
6.Hipoteses
Teoria da Propensao Perceptiva
Propensao Comportamental
A teoria da propensao cognitiva defende que uma pessoa diante de um estimulo a sua mente gera diferentes respostas internas ao estimulo recebeido que sao manifestas em forma de medo, panico, disconforto, susto essas respostas sao liberadas pela amidala, uma regiao do cerebro responsavel pelas emocoes, o que Darwin chama de emocoes de sobrevivencia, com isso o lobo frontal ee acionado assim gerando solucoes comportamentais para lidar com as emocoes, enfim um comportamento observavel ee literalmente manifesto. Esta teoria defende que o comportamento manifeto ee a resposta das emocoes dipertadas pelo estimulo e nao literalmente  respostas do estimulo em si. Uma crianca nao foge da cobra embora a cobra seja a mesma que afugenta pessoas mais grandes porque ela nao sente emocoes, se sentise, ou chorraria ou fugiria.

A eficacia na comprensao de conjuntos de estimulos que perpetuam em nossas vidas coilidindo em nossos convivios familiarias, sociais... estigam a psique a formular conjunto de espectativas da percepcao dos estimulos que personificam conglomerados de caracteristicas comportamentis. A maa compreensao ou a ineficacia de absorver a natureza real daquilo que lidamos, reflete, entao como um mecanismo de auto-preservacao que sera definido como sendo um transtorno que so podera ser superado se decodificado o seu real significado.

A crenca de que o comportamento depende de um estimulo ee um facto com o qual nao se deve divergir, porem certos tracos na teoria precisam ser revistas, visto que esta isola a mente como uma componente activamente funcional no processo de responder um estimulo sendo que uma resposta ee so gerada se percebido o estimulo, obviamente feito pela cognicao.

Vejamos por exemplo que a necessidade de reforco de estimulo ee o resultado inerente da falta de percepcao ou conclusao (aderencia de concepcao) sobre o mesmo, se um estimulo nao ee respondido, basto so mudar a concepcao do alvo para que este reaja ao estimulo anterior sem que tenha se feito necessariamente um reforco. O contorno da concepcao altera precisamente o comportamento.

Um dia um amigo meu pediu para que a sua irma fosse comprar um quilo de carne, foi dado de volta o troca de uma nota de 20 meticais que trosse de volta ao seu irmao que por conveniencia ee meu amigo. Ele recebeu o dinheiro e foi comprar peixe com o mesmo. Deu o dinheiro e o agente da barraca percebeu que o dinheiro era imprudende devido a sua deformacao e mau ajustamento. A nota era na verdade uma composicao de duas partes iguais de notas diferentes, foi aii onde ele tambem deu-se em conta do estado do dinheiro. Na noite do mesmo dia, eu o liguei para que me acompanhasse ao mercado para comprar credito, animado ele,  saiu com a intencao de usar a mesma nota no escoro para pagar credito sem que a pessoa podesse observar devidamente a nota.

Ai eu pensei o quao determinado  esteve ele em pagar pelo que passou, entao como faze-lo desistir em tao pouco tempo?
Eu disse: Ha dois pontos a serem observados mediante a situacao em que vives, logicamente que foste enganado e isso ee evidentemente pessimo, mas deves considerar que talvez o sujeito que o deu de troco esta nota, nao soubesse do seu estado, ee possivel que ele tenha sido dado assim e sem reparar deu-te de troco. Considerando esta hipotise ee logico que o julguemos?
Por outra voce pretende matar um inocente so porque alguem matou o seu irmao. Entao sorriu! Considere a seguinte equacao, um vendedor de credito tem 1 metical de lucro em cada credito de 10 que vende e ele so tem 15 recarregas que voce pretende comprar duas delas com um dinheiro falso. Quanto de lucro ele tera no seu negocio? Ele disse que tera em falta 5 meticais, ou seja, nao tera lucro, porem desvantagem ee o que este tera. Eu disse: Pense se isso ee realmente o melhor a ser feito considerando que este esta ca desde de manha tentando ganhar um dinheiro justo se calhar com familia a alimentar. Depois de calados por um estante eu disse: Tens razao em nao prosseguir com a ideia, uma mordida pode ser so uma mordida, mas nao deixa de ser uma e nem todo mundo sentira a mordida do mesmo jeito.
Ele mudou de ideia quanto a sua obstinacao. Ali apreendi que mudar a concepcao do resultado do que se espera, ee realmente um processo funcionalmente aplicavel para o contorno do comportamento, tudo define-se pela concepcao.

James diz que a maior descoberta da minha geracao ee que uma pessoa pode mudar o seu comportamento mudando a sua mente, assim concluimos claramente que a principal causa do comportamento humano ee a sua concepcao social, a pessoa comporta-se como acha que lhe ee viavel no que concerne as suas necessidades e desejos em locais o qual este esta inserido, isto explica com mais clareza o porque que duas pssoas sob o mesmo conjunto de estimulos podem desenvolver comportamentos antagonicamente distintos.
No exemplo anterior da Melane e a Melice que perderam os seus pais em um acidente, tendo desenvolvido, a Melane uma depressao pos tarumatica e a Melice nao. Qual seria o factor que levou a esta situacao sendo que so afetou negativamente a Melane tendo sido a Melice alvo da mesma infelicidade?

Sob estas espectivas conclue-se de que o comportamento nao ee o conjunto de tracos respondentes aos estimulos do meio, mas uma expressao da comprensao absordo do meio que o individuo esta submetido com vista a ajustar-se consonantemente, ou seja, uma resposta do significado que o individuo daa aos estimulos que este recebe do meio.

Quado Darwin fala da emocao, ele faz uma pergunda. Diz: Quando um individio ve um leao, ele foge porque tem medo ou tem medo porque foge? outros autores como Lange, James entre outros tambem comentram esta pergunta cada um dandoa sua respostas. Sob esta pergunta eu faca a seguinte, se um individuo vee um leao, foge porque viu o leao ou foge pelo medo que tem do leao? Eh obvio que o medo o empulsiona a fuga, entao a rsposta obviamente nao esta ligada ao que se viu (ao estimlo), mas a concepcao que se tem do que se viu, o que se compreende do estimulo. Imagine se o leiao estivesse dentro da jaula, o homem fugiriam? Porque nao? nao teria visto? claro que nao, a sua concepcao ee de que o leao nao seria capaz de escpar e pegar o homem. Essa ee somente uma concepcao, mas por isso ele tera um comportamento sincronico ao que interpreta do que vee.

Entao a teoria da propensao cognitiva defende que a mente humana esta sempre pre-declinada a conceber os estimulos que insidem sobre ele e nao precisamente em responder, esta teoria cre que o individuo mediante a um estimulo, nao responde ao que ee proposto pelo mesmo, mas a concepcao da percepcao do mesmo. Razao pela qual nao se pode prever certamente a resposta de um individuo mediante a um estimulo, pois para a resposta de um, depende antes da percepcao, entendimento e concepcao que em seguida ira gerar uma accao comportamntal fisicamente observavel.

Para que seja formado um comportamento ee necessario que se leve em conta os aspectos instinstivos, factores concepcionai e enfim s aspectos sociais, tracos esses que sao desenvolvidos atraves da experiencia e aprendizagem . Estes aspectos podem ser classificados por Comportamento por Percepcao, Comportamento por Concepcao e comportamento axperiencialmente aprendidos/vividos.

Comportamento por Percepcao que podem tambem ser classificadas como comportamentos Instintivos sao accoes aquelas que o individuo ee impulsionado a fazer pela sua natureza, comportamentos inatamente construidos sem a dependencia de escolha ou tomada de decisao, o individuo vai desenvolvendo tais comortamentos na medida em que este vai crescendo. Seriam dentre elas  os aspectos libidinais que freud chama do insconsciente, embora inconsciente como por ele advertido, tais comportamentos sao manisfestos apos a percepcao da forca interna ou do objecto como o caso da fase oral.

Comportamento por Concepcao sao comportamentos racionais os quais o individuo decide fazer por conveniencia e preferencia apos ter previsto a repercucao que este tera no seu comportamento; Ex: Um homem vai conquistar uma mulher porque tem a concepcao de que ela ee do seu tipo, sendo assim, possivelmente que vai ser aceite e ee pela mesma causa que este remete os seus documentos em empresas para que seja contratado. Nao sabe a resposta, mas cre que possa ser favoravel.
A tendencia insecante de justificar as accoes e comportamentos manifestos, espelha claramente a concepcao como sendo a causa motivacional para  as actitudes observadas
Comportamento axperiencialmente aprendidos/vividos sao relacionados a tradicoes regionais, crencas sociais e religiosas e normas juridicas. estes comportamentos sao maioritaramente os mais previstos de todos, visto que as pessoas teem as suas peculiaridades comportamentais, embora isso, alguns tracos comportamentais por ele exibido o identificam de onde ee, pode ser pelo jeito de vestir, falar, habitos. sabemos por exemplo que um individuo nao ira matar o outra na nossa frente so porque riu-se dele, talvez ele ate queisece, mas as normais juridicas inibirao tal comportamento pelo medo da sancao, alguns ainda nao desenvolvem relacionamentos sexuais pela crenca de que seja imoral isso devido a sua sua crenca em Deus. entao esses sao os aspectos que formam um comportamento em pessoas, os comportamentos desvientes sao mais observaveis a quem desconsidera tais componentes. Comportamnto definido pela sociedade o qual ee rigidamente obrigatorio no seu cumprimento ou moralmente etico no seu manifesto.

6.Metodologia
O estudo teve como modalidade de pesquisa o método quantitativo  cuja  abordagem centra-se no método de  procedimento  comparativo nas mudanças causadas pela experiência. O uso do método quantitativo é  necessário  porque  ele  tem  como  objectivo “ propor  uma  explicação  do conjunto  de  dados reunidos a partir de uma conceitualização da  realidade  percebida  ou  observada” (CHIZZOTTI 2001:69) e a análise desses dados “supõe a quantificação  dos  eventos  para  submetê-los  à classificação, mensuração e análise”. (Idem CHIZZOTTI 2001:69)
 Já o método  comparativo foi usado porque, segundo Gil (1991:35) ele “procede pela investigação  de  indivíduos,  classes,  fenómenos  ou fatos,  com vistas  a  ressaltar as diferenças e similaridades entre eles” e outro aspecto levantado por  Lakatos (2003:107) é que “o estudo das semelhanças e diferenças entre os  indivíduos  para uma  melhor compreensão do comportamento destes”.
Para tornar credivel de forma incontextavel,diversas metodologias serao  aplicadas neste trabalho.Serao aplicadas as metodologias experimentais, entrevista e bibliografica. No que concerne ao tipo de pesquisa, corresponde a  pesquisa mista, involvendo, assim, conteudos tanto quantitativo quanto qualitativo.

Estes aspectos foram estudaos com base no metodo experimental que consistia em:

Na analise do comportamento instintivo foi feito com o metodo de aremeco, um metodo inventado para testar o comportamento instintivo e reflexo cordenativo entre a visao e a manipulacao manual. Esta tecnica ee feita como um desperte, chamando alguem destraido simultaneamente lancando um objecto para o mesmo, nota-se que este obstina-se em encaixar tal objecto evitando com que este caia e se quebre.

Comportamento por concepcao foito com base na entrevista em que

Na observacao de acoes voluntarias foram propostas as tecnicas de borao de Rorscher em que as pessoas tinham que identificar as imagens presentes no papel, nisto era para determinar em que consiste na descricao das figuras.
Concluiu-se de que as classificacoes eram baseadas nas esperiencias tidas, nao emocionais, mas aquilo que se viu em televisao, livros e vida real.No Entanto trata-se da capacidade de associar as figuras aa coisas anteriormente conhecidas na experanca que com isso a pessoa esteja falando de si (perspnalidade).
Uma coisa a ser considerada ee que com esta tecnica  as respostas de um estimulo, podem nao ser aquilo que devia ou tende ser, mas aquilo que o individuo acha que deve.
Estes esperimentos
4.1Os sujeitos participantes da pesquisa
Para realização da referida pesquisa foi feita uma escolha aleatoria de participantes, onde contara com individuos com experiencias de depressao, vitimas de bulling e individuos com diferentes niveis sociais e regionais sem a consideracao de alguma anormalidade psiquica.
4.2.Locais  da Pesquisa
O local destinado à realização desse estudo sera no parque e escolas aleatorias. A escolha do local deve-se à facilidade de obtenção do acesso do alvos e espaco para um dialogo limpidamente saudavel.
5.Conclusão
É gratificante pensar que a meta planejada foi almejada através da emulsão de conteúdos correlacionados à demanda desta prosa.
No entanto, no quis diz respeito a esse intendo, verifica-se uma extensa importância na aplicação desses jogos no ensino e aprendizagem da educação, sobretudo educação infantil no ensino básico. Pois verificou-se uma ampla mudança no âmbito da motricidade e cognitiva sem deixar a excelente motivação satisfatória em alunos na implantação dos métodos cá propostos.
O aproveitamento pedagógico através desses recursos denota uma ampla eficácia na aquisição da assimilação dos conteúdos. O que torna indubitavelmente pertinente essa ostentação metodológica.
A prior, aconselha-se que os jogos adeqúem-se aos objectivos tanto quanto a maturação dos alunos, isso para que não haja um desequilíbrio no nível de prática dos jogos propostos pelo docente. Deverão também não ser tão difíceis assim como não deverão ser muito fáceis.
Passo a agradecer aos facilitadores que tornaram possível a composição deste projecto.
WA FAUQA KULLI DZII ILMIN AALIM
Referencia Bibliiografica
Leon Festinger Dissonancia Cognitiva (1957)
Ryle, G. (1980). The concept of mind. New York: Penguin Books. (Original
publicado em 1949)
Skinner, B. F. (1966). Science and human behavior. New York: McMillan.
(Original publicado em 1953)
http://fio.edu.br/manualtcc/co/5_Introducao.html


Modificacao dos Comportamentos - Comportamentos Modificados

Inteligência Emocional em Alunos Finalistas do Ensino Secundário

 

 

Rodrigues Neves Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

 

Inteligência Emocional em Alunos Finalistas do Ensino Secundário: Estudo na Escola Secundária de Namicopo, Cidade de Nampula

(Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitações em Desenvolvimento Humano e Aprendizagem)

 

 

 

 

 

Universidade Rovuma

Nampula

2021

I

                                                     

























Rodrigues Neves Rodrigues                           

 

 

 

 

 

 

 

Inteligência Emocional em Alunos Finalistas do Ensino Secundário: Estudo na Escola Secundária de Namicopo, Cidade de Nampula

 

Monografia Científica a ser apresentada à Faculdade de Educação e Psicologia, Departamento de Psicologia, da Universidade Rovuma - Nampula, para obtenção do Grau académico de Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitações em Intervenção em Desenvolvimento Humano e Aprendizagem

Supervisor: Prof. Doutor Mussa Abacar        

 

 

 

 

Universidade Rovuma

Nampula

2021

II

Índice

Declaração. 4

Dedicatória. 5

Agradecimentos. 6

Resumo. 7

Lista de Tabelas. 8

Lista de Abreviaturas. 9

Introdução. 10

CAPITULO I. 11

1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS. 11

1.1.Contextualização de Pesquisa. 11

1.2.Delimitação do Tema. 12

1.3.Problematização. 12

1.4.Justificativa. 13

1.5.Objectivo Geral 15

1.5.1.Objectivos Específicos. 15

1.6. Hipótese. 15

1. 7. Tipos de Pesquisas. 16

1.7.1. Quanto a Abordagem.. 16

7.7.2. Quanto aos Objectivos. 16

1.7.3. Quanto aos Procedimentos Técnicos. 16

1.7.4. Universo e Amostra. 17

1.7.5. Técnicas de Colecta de Dados. 17

1.7.6.Técnicas de Analise de Dados. 19

CAPITULO II. 20

2.MARCO TEÓRICO.. 20

2.1.Evolução da Inteligência Emocional 20

2.3. Definição Conceitual da Inteligência Emocional 21

2.4.Modelos da Inteligência Emocional 23

2.5.Critérios da Inteligência Emocional (Modelos de Aptidão) de Mayer e Solovey. 25

2.5.1.Percepção e Expressão Correta das Emoções. 26

2.5.5.Facilitação Emocional do Pensamento. 26

2.5.3.Compreensão das Emoções. 26

2.5.4.Habilidade de Lidar com as Emoções para Alcançar Metas. 27

2.6.Componentes da Inteligência Emocional (Modelo Misto) de Goleman. ………………27

2.6.1.Autoconsciência Emocional 28

2.6.2.Autoregulação Emocional 29

2.6.3.Auto Motivação. 30

2.6.4.Empatia. 30

2.6.5.Habilidades Sociais. 31

2.7.Importância da Inteligência Emocional 31

2.7.1. Importância da IE nos Relacionamentos. 32

2.7.2. Importância da IE na Saúde. 32

2.7.3. Importância da IE no Contexto Escolar 33

2.8.Estratégias de Regulação Emocional 34

2.9.Resultados de Estudos de Inteligência Emocional 35

CAPITULO III. 38

3. Resultados e Discussão. 38

3.1. Correlações entre variáveis sociodemográficas (idade, repetições de classe, vezes repetidas) e Inteligência Emocional 39

3.1.1. Correlações entre variáveis sociodemográficas (Genero e estado Civil) e Inteligência Emocional 40

3.2.Discussão dos resultados. 41

3.3.Confirmação das Hipóteses. 43

Conclusão. 45

Sugestões. 45

Referências Bibliográficas. 46

Anexo. 51

 

           

       

IV

Declaração

Eu, Rodrigues Neves Rodrigues, declaro que a presente monografia é resultante da investigação pessoal por meio de orientação do meu supervisor. Declaro ainda que os seus conteúdos são originalmente por mim produzidos e as suas respectivas consultas encontram-se citadas no debruçar do trabalho e na respectiva referência bibliográfica. 

Declaro, também, que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição de ensino para a obtenção de qualquer grau académico.

 

.

 

 

 

Nampula, 22 de Novembro de 2021

 

________________________


 

V

Dedicatória

Na materialização deste trabalho, dedico antes de mais delongas, o meu mais profundo louvor a Deus pelas inspirações e orientações, de seguida a minha mãe Maria Judite Lobato Jorge em especial, ao meu pai Neves Rodrigues, aos meus irmãos Jorge Neves Rodrigues, Esperança das Neves Rodrigues e Márcia das Neves Rodrigues e ao meu primo Osvaldo Luís Aliasse pela força, compreensão e apoio manifesto de forma entusiasta em todo o percurso estudantil.


 

VI

Agradecimentos

Louvado seja Allah, o glorioso Deus cujo poder infinito possibilitou o término deste longo percurso de desafios, aprendizados e de formação-profissional, todos os louvores somente a ele.

Meus mais profundos agradecimentos ao supervisor, Prof. Doutor Mussa Abacar, pelas críticas e apoio no processo de orientação neste trabalho. Agradeço, também, pela sua empatia, atenção e paciência externalizada na materialização deste trabalho.

A minha mãe amiga antes de mais ninguém, a grande mulher, Maria Judite Lobato Jorge cujo esforço imensurável não foi medido no sentido de tornar real e palpável tudo que por mim fora sonhado, por meio de supressão das subcargas, motivação, crença os meus mais profundos e infinitos agradecimentos;

Ao meu pai Neves Rodrigues pelas contribuições monetárias providas;

Aos meus irmãos, Jorge Neves Rodrigues, Esperança das Neves Rodrigues, Márcia das Neves Rodrigues que alimentaram a minha esperança nesta batalha;

Minha tia Helena Lobato Jorge pela confiança e apoio psicológico;

Ao meu primo, Osvaldo Luís Aliasse, cujas mensurações das suas prestações na minha formação foram inestimáveis. Pelo apoio de materiais estudantis e contribuição monetária. Meus mais infinitos agradecimentos.

A todos que durante o percurso da minha vida estudantil queira de forma directa ou indirecta impactuaram positivamente o meu crescimento e ajudaram-me na superação das minhas dificuldades.

Aos amigos, em especial França Amisse, que acreditou em mim mais do que eu acreditei. Dando assim, a mim, a crença do meu potencial. Estendo exclusivamente a todos, os meus especiais agradecimentos.

Agradeço, também, a todos os meus colegas Samira, Cintura, Melo, Remígio e todos os outros meus muito obrigados.

VII

Resumo

A inteligência emocional é um dos constructos mais estudados e pesquisados nas últimas décadas na área da psicologia, pois é uma área cuja exploração possibilita mensurar a capacidade de lidar e resolver problemas ao nível social quanto profissional. Este estudo cujo tema é Inteligência emocional em alunos finalistas do ensino secundário, tem por objectivo avaliar a inteligência emocional e factores associados em alunos finalistas do ensino secundário de Namicopo, o estudo teve como amostra pré-definida de 100 alunos, tendo sido reduzida para 86 devido alguns imprevistos constatados no percurso de colecta de dados, o instrumento usado nesta etapa de recolha de dados foi o instrumento MEI (Medida de Inteligência Emocional) dos autores (Bueno & Primi, 2003), para a análise dos dados usou-se o sistema SPSS de estatística descritiva. Dos resultados obtidos, pode-se dizer que não houve uma correlação significativa de modo universal, embora isso, houvera alguma correlação entre as variáveis e dimensões da IE. Tais Resultados permitiram concluir que os alunos da Escola Secundária de Namicopo têm um nível de inteligência Baixa. Como sugestões foram apontadas algumas actividades em prol o desenvolvimento da IE, de entre elas a prática de exercícios para o desenvolvimento de auto consciência emocional por meio de dramatizações, fórum de exposição emocional e fazer palestras regulares a respeito da auto- consciência e desenvolvimento pessoal. O instrumento mostrou-se confiável para mensurar este constructo, pois apresenta uma validade acima da requerida 0,823.

Palavras-chave: Inteligência Emocional; Alunos Finalistas.

 


 

VIII

 


Lista de Tabelas

Tabela 1: comparação teórica dos principais autores na área de IE.. 24

Tabela 2 - Media, desvio padrão, variação e alfa de Cronbach. 38

Tabela 3: Correlações entre variáveis sociodemográficas (género, idade, estado civil, repetições de classe, vezes repetidas) e inteligência emocional 39

Tabela 4: Correlação entre as variáveis Género, Estado Civil e inteligência emocional 29

 


 

IX

Lista de Abreviaturas e Siglas

α                                 Alpha de Cronbach

DP                              Desvio padrão

IE                               Inteligência emocional

M                                Média

MEIS                         Mayer Emotional Intelligence Scale

MIE                           Medida de Inteligência Emocional

MSCEIT                   Mayer Solovey Scale Emotional Intelligence

N⁰                               Número         

QI                               Coeficiente de Inteligência

SPSS                          Statistical Package for the Sciences

 

 

 


 

Introdução

As teorias psicoevolucionistas supõem que os estados emocionais existem hoje como reflexo da evolução das espécies, ou seja, como respostas adaptativas a situações que ocorrem ao meio (Darwin, 1872). Assim, se haver algum problema de comportamento condicionado pelo meio, só a emoção deve ter entrado em comprometimento, o que torna, no entanto, importante a compreensão e a aplicabilidade desta inteligência nesta demanda na espectativa de gerenciar tais emoções.

A inteligência emocional é a capacidade de lidar com as emoções para administrar acções impulsionadas pelas emoções. A inteligência emocional é um tema cuja pertinência reflecte em todos os campos profissionais e níveis educacionais. Vários autores tais como Goleman, Mayer e Solovey apontaram a IE como sendo um recurso determinante e preditivo no sucesso tanto educacional, social como profissional. Pois tais competências permitem o gerenciamento de humor e manifestações de formas convencionais por meio de percepção, compreensão e controle emocional.

O presente trabalho cujo objecto de estudo é ``Inteligência Emocional`` numa perspectiva educacional teve por objectivo avaliar o nível da IE e factores associados dos alunos finalistas da Escola Secundária de Namicopo a fim de correlacionar com variáveis sociodemográficas idade, género, estado civil, grupo, reprovação e vezes preprovadas. Este tema tem como importância proporcionar uma forma de convivência harmoniosa.

Para a concretização dos objectivos, o trabalho contou com o uso de instrumento de MIE adaptado por Siqueira, Barbosa e Alves. Uma vez que trata-se de projecto de campo, o levantamento de dados tornou-se, portanto, uma imprescindível metodologia para tornar possível a adesão dos dados os quais sucederam as respectivas análises e interpretações.

Em termos estruturais o trabalho está formado em três capítulos: o primeiro, centrado nos procedimentos metodológicos da pesquisa; o segundo, dedicado ao referencial teórico; e o terceiro, de apresentação e discussão dos resultados. Ao final, são apresentadas as conclusões e sugestões do estudo.

CAPITULO I

1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1.1.Contextualização de Pesquisa

A partir do século XIX, observou-se um crescente interesse pela inteligência humana, especialmente quando Herbert Spencer e Francis Galton sugeriram uma capacidade humana geral e superior. Galton entendia a inteligência como o reflexo de habilidades sensoriais e perceptivas transmitidas geneticamente. Raymond Cattell também acreditava que testes baseados em habilidades mentais simples (como tempos de reacção, discriminação sensorial e associação de palavras) poderiam constituir importantes preditores do desempenho académico.

Todavia, em 1938, Thurstone criticou a inteligência geral de Spearman, e postulou que a inteligência poderia ser decomposta em várias capacidades básicas através da análise factorial. Thurstone identificou sete factores (compreensão verbal, fluência verbal, aptidão numérica, visualização espacial, memória, raciocínio e velocidade perceptiva) e criou o Teste de Capacidades Mentais Básicas (Butcher, citado por Mayer 1997)

Por outra, Gardner criou a teoria das Inteligências Múltiplas, independentes entre si, as quais operariam em blocos separados no cérebro, obedecendo a regras próprias tais como: inteligência lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cenestésica, intrapessoal e interpessoal.

Assim a inteligência emocional entra em ascendência na sua etapa primária introduzido anteriormente pelos pesquisadores Peter Salovey e John Mayer, que introduziram o termo na literatura científica por meio de dois artigos o qual um foi publicado em 1990.

Na primeira publicação de natureza teórica, os autores propuseram uma definição inicial de inteligência emocional como sendo “a habilidade para controlar os sentimentos e emoções em si mesmo e nos demais, discriminar entre elas e usar essa informação para guiar as acções e os pensamentos” (Mayer et al., 1990). Até que, em 1995, o psicólogo e redactor científico Goleman publicou o livro, que viria a ser um bestseller mundial, apoiando-se em pesquisas sobre o cérebro, as emoções e a conduta, o autor explana em linguagem acessível e persuasiva, as concepções em torno da inteligência de tipo emocional e, baseando-se no conceito inicialmente formulado por (Mayer & Salovey 1990). Neste segundo artigo, Goleman ofereceu as primeiras demonstrações empíricas de como a inteligência emocional poderia ser considerada uma habilidade mental.

Para Goleman (1995), a IE inclui características como a capacidade de motivar a si mesmo, de perseverar no empenho apesar das frustrações, de controlar os impulsos, de adiar as gratificações, de regular os próprios estados de ânimo, de evitar a interferência da angústia nas faculdades racionais, de sentir empatia, de confiar nos demais, etc.

A inteligência emocional (IE) constitui um constructo psicológico recente, e um dos aspectos da inteligência mais discutidos na actualidade. Analisando a obra de (Goleman, 1995; Mayer e Salovey, 1990), percebe-se que estas reflectem o estado das interacções entre emoção e inteligência, o que nos permite inferir a complexidade do campo conceitual. Este projecto visa abordar a respeito de corrente de status da IE do ponto de vista científico, apresentando os modelos teóricos desta forma de inteligência desenvolvidos por Goleman, Mayer e Salovey, bem como ilustrar as suas principais características, qualidades, aplicações e correlações com variáveis sociodemográficas.

1.2.Delimitação do Tema

Este trabalho tem como tema: Inteligência Emocional em Alunos Finalistas do Ensino Secundário: Estudo na Escola Secundária de Namicopo, Cidade de Nampula. O  estudo foi desenvolvido em 2021.

1.3.Problematização

Por mais de duas décadas a inteligência emocional vem sendo uma das teorias mais discutidas na área de psicologia com vista a explorá-la no seu máximo e aplicá-la em diferentes áreas como forma de solver as dificuldades no processo de tomada de decisões sob pressão emocional e, também, como forma de facilitar na adaptação do indivíduo no meio a que se insere. Pois a inteligência emocional é um dos principais recursos construtivos da orientação humana nestes aspectos (de tomada de decisão e adaptação do individuo no meio) (Goleman, 1995).

Como indicam várias pesquisas, é na escola onde mais verifica-se a convivência interpessoal de adolescentes, que por sua vez ocasionam certos conflitos neste processo (de convivência) (Bariani & Pavani, 2008). Deste modo o autor tomou por pertinência a compreensão dos factores associados aos conflitos manifestos em recintos escolares.

Pois ao longo da formação do autor deste projecto, veio constatando discussões em relação a históricos escolares, onde se levantou vários problemas de convivências interpessoais e motivacionais de forma contínua nas escolas primárias e secundárias, sobretudo na Escola Secundária de Namicopo.

O que instiga a compreensão dos agentes associados ao problema levantado neste estudo deve-se pelo facto de um grupo desprovido da inteligência emocional ser propenso a problemas de relação interpessoal e auto motivação (Mayer & Salovey, 1990) e (Gleman, 1995).

Embora não existam estudos referentes a inteligência emocional em nosso contexto (Moçambicano) seja para compreensão ou como formas de aplicação da mesma nas escolas, vale realçar que Murta (2007), registou em seus estudos em Now York que a prevalência de problemas de convivências interpessoais nas escolas deviam-se pela falta de capacidade de gerenciar as emoções adicionadas em casa (no seu convívio familiar) aos stresses da escola, levando assim, aos problemas de convivência consigo mesmo e com os demais.

Durante as práticas pedagógicas, o autor esteve presente na Escola Secundaria de Namicopo -Nampula, onde teve o privilégio de conviver com os alunos desta escola. Por sua vez, as formas de convivência chamou a sua tenção, pois não existe forma alguma através da qual se constrói um caso sobre a IE senão por observação das formas de convivências interpessoais e intrapessoal. Estes alunos, no que concerne a suas convivências, demonstraram uma ampla desmotivação por actividades escolares, intolerância com stress, comportamentos explosivos, formação de quadrilhas, que por sinal impulsiona ódio entre grupos e são esses elementos trabalhados pela inteligência emocional.

Desta forma, a inteligência emocional foi o constructo a ser explorado na tentativa de compreender o nível de domínio emocional que estes alunos gozam frente as suas formas de convivência correlacionando assim com as variáveis sociodemográficas.

 Mediante este desenvolvimento, colocou-se a seguinte indagação na pesquisa: Qual é o nível de inteligência emocional e variáveis factores associados nos alunos finalistas da escola secundária de Namicopo?

1.4.Justificativa

O estudo do comportamento humano e os seus processos condicionantes é o objectivo central da psicologia, entender, no entanto, sobre a inteligência emocional e o jeito o qual esta se relaciona com as variáveis sociodemográficas corresponde como o objecto de estudo deste trabalho, o que não foge do sentido epistemológico do curso.

É um facto indiscutível de que as emoções podem influenciar positiva ou negativamente nas relações interpessoais dos indivíduos em seu estado de crise ou pressão psicológica dependendo das competências que se tem sobre elas (emoções).

Torna-se importante neste sentido, a inteligência emocional para o gerenciamento das relações de modo a evitar conflitos, proporcionar uma forma de convivência harmoniosa, dispor o desenvolvimento pessoal e colectivo da comunidade escolar.

A inteligência emocional também é importante para o progresso do sucesso escolar e profissional (Mayer e Caruso, 2002), tanto é como uma componente determinante do sucesso na vida em geral segundo (Goleman, 1095).

Como destacado anteriormente, os factores emocionais são os que mais interferem nos variados tipos de relacionamentos, porém se utilizadas de forma inteligente fortalecem o envolvimento com o sentimento de bem-estar e os incentiva no trabalho, ao estudo e a boa convivência com os demais (Goleman, 1997), e isso corresponde, também, como uma das suas importâncias nesta perspectiva.

Como contribuição teórica, espera-se prover resultados que possam demonstrar quais factores estão associados a progressão ou regressão do desenvolvimento da inteligência emocional dos alunos da Escola Secundária de Namicopo, como também, conta com a contribuição preditiva das possíveis tendências tais como sucesso ou fracasso na vida.

No que concerne as contribuições práticas, a IE pode trazer transformações significativas no ambiente escolar, uma vez que o indivíduo se torna mais consciente de si e de outros. Por meio da IE, o indivíduo pode promover mudanças ao nível de convivência por meio da empatia (Goleman, 2007). Assim este estudo auxilia no desenvolvimento de habilidades pessoais (saber ser, estar e fazer) que ajudem nas formas de auto adaptação nas diversas situações que exijam dos alunos o uso da IE.

1.5.Objectivo Geral

O objectivo geral deste trabalho foi de avaliar a inteligência emocional e factores associados em alunos do ensino secundário.

1.5.1.Objectivos Específicos

Em função do objectivo geral, foram definidos os seguintes objectivos específicos:

·         Identificar os factores interferentes na inteligência emocional dos alunos do ensino secundário;

·         Relacionar o nível de inteligência emocional com as variáveis sociodemográficas Género, Idade, Estado Civil, Grupo, Reprovação e Vezes Reprovadas;

·         Apontar sugestões para o desenvolvimento das competências emocionais nos estudantes da Escola Secundária de Namicopo.           

1.6. Hipótese

Na tentativa de responder o problema da pesquisa colocou-se as seguintes hipóteses:

H1: Devido a rebeldia dos alunos da Escola Secundária de Namicopo espera-se menor pontuação nas dimensões da inteligência emocional;          

H2: Existem relações entre a inteligência emocional e as variáveis sociodemográficas idade, grupo, género, estado civil, reprovações, vezes reprovadas.


 

1. 7. Tipos de Pesquisas

1.7.1. Quanto a Abordagem

A pesquisa foi de carácter quantitativo. Segundo Gil, (1999) a pesquisa quantitativa é a consideração de tudo que pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classifica-las e analisa-las”. Para isso requereu o uso de recursos e de técnicas estatísticas para também interpreta-los. Este método, Visou também, ampliar generalizações, adquirir leis amplas, construir e definir modelos teóricos e reunir hipóteses em uma visão mais unitária. Esse tipo de pesquisa é necessária para permitir a medição das relações entre as variáveis, de maneira estritamente numérica. Desse modo, é possível identificar nos fenómenos apenas os dados quantificáveis, obtendo-se os valores médios e não as particularidades de cada objecto.

7.7.2. Quanto aos Objectivos

Em relação aos objectivos a pesquisa foi de carácter descritiva. Segundo Gil (2008) as pesquisas descritivas têm por objectivo a descrição das características de determinadas populações ou fenómenos. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Salienta-se que têm por objectivo estudar as características de um grupo: sua distribuição, pesquisa referente à idade, sexo, procedência, eleição, estado de saúde física e mental etc.

Uso deste método descritivo foi ao encontro do objectivo do trabalho em concordância com Gil (2010), que diz “a pesquisa descritiva tem como objectivo primordial a descrição das características de um determinado fenómeno.” Neste caso o fenómeno em descrição foi o nível da inteligência emocional dos alunos da escola secundaria de Namicopo.

Assim permitiu entender quais as características de um determinado grupo em relação ao nível de IE (quando a variável “A” entra em contacto com a variável “B”).

1.7.3. Quanto aos Procedimentos Técnicos

O procedimento técnico foi de Levantamento de campo. Pois segundo Gil (2008) levantamento de campo é a interrogação directa das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer, tal estudo é feito em um espaço onde se busca colectar informações para o estudo. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados colectados. Quanto o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo.

1.7.4. Universo e Amostra

O universo do estudo foi constituído por todos os alunos finalistas da Escola Secundária de Namicopo – Nampula fazendo parte da amostra 100 alunos, cuja escolha foi feita de forma aleatória (probabilística), sem a discriminação do sexo ou idade.

1.7.5. Técnicas de Colecta de Dados

Quanto as técnicas de colecta de dados, MIE (Medida de Inteligência Emocional) foi o teste escolhido para este trabalho por se tratar de uma medida adequada ao estudo e com validação para uso em pesquisas.

Segundo Siqueira, Barbosa e Alves, (1999) a escala de Percepção de Emoções do MEIS (Mayer Emotional Intelligence Scale), é uma versão anterior ao MSCEIT, que foi validada para o Brasil por Bueno e Primi, (2003). Para o uso do mesmo (instrumento) em nosso contexto, foi adequado pelo autor através do método de reflexão falada que consiste em submeter indivíduos da mesma faixa etária a lerem para expressarem as dúvidas e complicações para compreensão da linguagem patente no instrumento para que as perguntas fossem reformuladas.

Este instrumento buscou avaliar cinco habilidades de inteligência emocional vivenciados ou observados nas interacções sociais por meio de 59 itens utilizando uma escala de quatro pontos (1 = nunca; 2 = poucas vezes; 3 = muitas vezes; 4 = sempre), onde o respondente teve de indicar a frequência com que emitem os 59 comportamentos descritos. Os cinco factores são referentes às cinco habilidades da IE propostos por (Goleman 1995):

MIE 1Autoconsciência: estes itens reflectem acções introspectivas de reconhecimento, discriminação, avaliação, reflexão, nomeação e identificação dos próprios sentimentos.

MIE 2 – Autocontrole: estes itens são referentes à capacidade de administrar sentimentos e desenvolver capacidades pessoais para atingir metas estipuladas. Sobretudo reflectem a capacidade de ponderação, cautela e controle com que a pessoa reage frente aos fatos desagradáveis, provocações, agressões, desaforos, insultos, conflitos, sentimentos perturbadores e impulsos.

MIE 3 – Auto-motivação: estes itens são referentes à capacidade de elaborar metas para si mesmo, persistindo e se entusiasmando com os objectivos pessoais. Reflectiria acima de tudo, a capacidade de resistir a quaisquer eventuais obstáculos que se contrapõem à realização das metas.

MIE 4 – Empatia: estes itens referem à habilidade de identificar desejos, intenções, sentimentos, problemas e interesses dos outros através da leitura de comportamentos de comunicação não verbalizadas (tom de voz, expressão facial e postura corporal).

MIE 5 – Sociabilidade: aqui os itens reflectem a habilidade de dar início, aprofundar e preservar amizades, relacionar-se bem com os outros, ser aceito pelas pessoas e tratá-las cordialmente mesmo as desconhecidas. Esta dimensão da IE está relacionada à capacidade de substituir sentimentos negativos por positivos, além de disseminar os negativos se estiverem presentes nas pessoas ao seu redor.

Estes valores apresentados nas respectivas dimensões que se buscam avaliar na inteligência emocional, referem ao estudo da construção factorial da Medida de Inteligência Emocional (MIE). O valor total de Alpha de Cronbach deste instrumento de medição emocional é de 0,88. O que mostra ser uma medida adequada para avaliar o constructo em estudo.

1.7.6.Técnicas de Analise de Dados

No que diz respeito a técnica de análise de dado, foi usado o pacote estatístico SPSS (statistical package for the sciences, versão 22) para tabulação, cruzamento das variáveis e análise de dados. Para a descrição da amostra contou com a estatística descritiva (tendência central e dispersão) com a finalidade de caracterizar a amostra, a fim de verificar a diferença da pontuação média entre homens e mulheres quanto aos antecedentes da inteligência emocional e correlações. Pois este sistema (SPSS) permitiu fazer cálculos simples, construir tabelas, realizar diversas análises de variância, etc (Santos, 2018). Além disso é um programa estatístico auto-explicativo que conta com diversos auxílios com inúmeras possibilidades de análises, como tendências (média, desvio padrão, moda,…).

CAPITULO II

2.MARCO TEÓRICO

Neste capítulo o trabalho objectiva-se em fundamentar a palavra-chave através de conteúdos pré-existentes sobre o mesmo, aqui foram demostrados conceitos e teorias desenvolvidas ao longo do percurso estudantil em relação a inteligência emocional sob o ponto de vista diferencial de diversos autores das ciências humanas.

2.1.Evolução da Inteligência Emocional

Indiferente das concepções sobre o desenvolvimento do cérebro desde os primórdios da humanidade, acredita-se, também, que as emoções tenham se desenvolvido no percurso da vida. Pois salienta-se que tais transformações evolutivas do cérebro tenham sido fundamentalmente imprescindíveis no curso da involução da inteligência emocional discutida hoje em variais áreas da psicologia (Broca, 1878 citado por Fábio, 2015).

Estima-se que com o surgimento dos mamíferos nocturnos, cerca de 180 milhões de anos depois, o olfacto substitui a visão como o sentido dominante, surgindo um modo diferente de obter respostas do sentido olfactivo. É proposto que, a partir daí, se tenham desenvolvido, nos mamíferos, a emoção e a memória emocional. No período Jurássico, o cérebro dos mamíferos investiu pesadamente na função olfactiva para sobreviver durante a noite, enquanto os répteis dormiam. Esse padrão de comportamento orientado pelo cheiro gradualmente formou os alicerces do que seria o actual sistema límbico humano (região responsável pelas emoções)

As emoções estão relacionadas com a actividade cerebral em áreas ligadas a atenção e motivação do comportamento, e determinam o que é relevante para os seres humanos. Segundo  Broca  (1878) citado por Fábio (1878) sugere que a emoção é relacionada com um grupo de estruturas no centro do cérebro chamado sistema límbico, tais como o hipotálamo, o giro do cíngulohipocampo e outras.

Goleman (1995) afirma que a evolução física e estrutural que o cérebro sofreu com relação a essas emoções demonstra um salto significativo no nosso progresso. Pois segundo ele na pré-história as funções emocionais eram apenas mecanismos de sobrevivência primitivas e se baseavam em respostas simples para se manter vivos. Por essa razão, a região do tronco cerebral (região cerebral mais primitiva) é encarregada de regular funções como respiração, digestão e temperatura do corpo.

Com o passar das gerações, descobriu-se maneiras de se relacionar e o cérebro foi evoluindo, adaptando assim a modos de vida mais avançados (Goleman, 1995). O sistema límbico (aquele encarregado de regular a conduta emocional) sofreu uma grande evolução. Hoje em dia, o sistema nervoso do ser humano é extremamente complexo, está cheio de conexões e tem uma área específica destinada a gestão dos pensamentos de maneira consciente, não só, como busca-se aprimorar habilidades emocionais antes desconhecidas.

2.3. Definição Conceitual da Inteligência Emocional

A inteligência emocional de um modo geral é visto como um tipo de competência em gerenciar as emoções de modo que seja capaz de manipular o sentimento emocional através da percepção, controle do que incita a um comportamento desajustado, assim preservando-se de qualquer acção inconsequente condicionada por estas emoções.

Para Cobêro et al. (2006) a inteligência é a aptidão para solucionar problemas ou de criar bons resultados para um ou mais cenários culturais De maneira mais ampla, pode-se considerar que a IE seja uma função psíquica responsável pela consciência emocional.

Segundo Cobêro et al. (2006) a inteligência emocional e a inteligência geral estão associadas de forma significativa ao desempenho profissional e nenhuma é mais relevante que a outra. Pois Mayer e Solovey (2007) afirmam que o conhecimento sobre a emoção nos permite pensar de forma inteligente.

Goleman (1995) define a inteligência emocional como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. A inteligência emocional segundo a definição de Goleman sugere também que seja a capacidade de administrar estados sentimentais.

Para Goleman, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, o especialista aponta que a maioria das situações de trabalho e da vida são envolvidas por relacionamentos entre as pessoas. Isso significa que pessoas com qualidades de relacionamento humano como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de alcançar o sucesso.

Para Campos e Barret (1989), citado por Garber e Dodge, (1991) que as emoções seriam responsáveis pelas relações da pessoa com o ambiente externo, bem como pela sua manutenção ou interrupção. Para estes autores a coordenação de múltiplos processos é uma característica principal da emoção.

A inteligência emocional é definida como a capacidade de perceber quando as emoções facilitam pensamento; a capacidade de compreender e conhecer a emoção; e a capacidade de controlar emoções crescendo emocional e intelectualmente (Mayer & Salovey, 2007).

Para Mayer e Salovey, (2007) a inteligência emocional é a habilidade de processar informações sobre as próprias emoções e dos outros, e habilidades de canalizar tais informações para guiar o pensamento e o comportamento.

Quase todos os autores convergem no que diz respeito ao conceito básico da IE, alegando que a inteligência emocional é a capacidade que um indivíduo tem de compreender e gerenciar as próprias emoções e dos outros, como também de aprender a lidar com essas emoções.

No entanto, a grande divergência entre Goleman e os autores Mayer e Salovey no que concerne a definição da inteligência emocional como se observa, reside no parecer de que as emoções podem ser usadas para conduzir e controlar os pensamentos na perspectiva de (Salovey & Mayer, 1990). Ao passo que Goleman (1995) acredita que as emoções são canalizadas aos sentimentos de modo controla-las e manipular os mesmos (sentimentos).

Segundo diz Goleman, (1995), esses sentimentos emocionais passam com tempo e paciência. Mas quando eles são muito intensos e ultrapassam um limite razoável, atingem seus perturbadores extremos de ansiedade crónica, ira descontrolada, depressão. E, no ponto mais severo e insuportável, para que sejam debelados pode ser necessária a medicação, psicoterapia ou as duas coisas juntas (medicação e acompanhamento psicológico).

Mayer e Salovey, (1997), advertem ainda que a inteligência emocional envolve ainda a capacidade de perceber, de avaliar e de expressar emoções convenientemente.

2.4.Modelos da Inteligência Emocional

Em relação a inteligência emocional, é realizada uma síntese da génese e do desenvolvimento do conceito, distinguindo-se dois tipos fundamentais de modelos:

Os modelos de aptidões como de Salovey e Mayer (1990) que se focam nas aptidões mentais, nas emoções e na sua interacção com a inteligência como são tradicionalmente definidas e os modelos mistos, desenvolvidos por (Goleman, 1995) e por (Bar-On, 2000) que consideram as aptidões mentais e uma variedade de outras características como a motivação, a actividade social e determinadas qualidades pessoais (auto-estima, felicidade, empatia, entre outras) como uma entidade única.

Goleman (1995) em seu modelo evidenciou que no que toca ao campo das emoções muitos aspetos necessitam de ser revistos. O seu estudo acerca da IE é baseado numa pesquisa em escolas, empresas, famílias e em trabalhos na área da neurofisiologia.

Em suas pesquisas Goleman mostra que é necessário equilibrar o pensamento racional com controlo e autoconhecimento para a realização de diversas factualidades na vida. Na sua perspetiva, grande parte do comportamento emocional está trilhado numa matriz estabelecida pela genética e pelas primeiras experiências da vida. Grande parte dos impulsos negativos, como a ira, a ansiedade e a melancolia, poderiam ser parcialmente controlados e dominados (Goleman, 1995).

Já segundo Salovey e Caruso (2000) os modelos de aptidões foram mais recentemente subdivididos em dois tipos:

Os modelos de aptidões específicas, que se centram numa ou em várias aptidões mentais específicas importantes para a inteligência emocional; e

Os modelos de aptidões integradas, que assumem a inteligência emocional como uma capacidade global resultante da junção de todas essas aptidões mentais. De acordo com esta classificação, o modelo de Mayer e Salovey referido seria um modelo de aptidões integradas.

Para Mayer, Salovey e Caruso (2000) os modelos de aptidões são provavelmente os únicos que correspondem, de facto, à inteligência emocional, uma vez que a descrevem como uma forma de inteligência, obedecendo aos critérios empíricos para tal: os problemas mentais têm uma resposta certa ou errada, as competências medidas apresentam correlação positiva entre si, como acontece com as aptidões mentais em geral, e o seu nível aumenta com a idade e com a experiência. Embora isso os mesmos autores concordam que qualquer um dos modelos da inteligência emocional desenvolvidos podem ser úteis no estudo da eficiência humana e do seu sucesso na vida.

Tabela 1: comparação teórica dos principais autores na área de IE

Mayer & Salovey (1997)

Bar-On (2000)

Goleman (2001)

Definição geral de Inteligência Emocional

Capacidade para perceber e

expressar emoções,

assimilar as emoções no

pensamento, compreender

e raciocinar com emoções

em si próprio e nos outros.

Competências, facilitadores sociais e emocionais que determinam a eficácia com que nos expressamos nos, compreendemos os outros, nos relacionamos e lidamos com as exigências diárias.

Capacidade para reconhecer os novos sentimentos e os dos outros, do nos motivarmos e de gerirmos bem as emoções em nós próprios e nas nossas relações.

Áreas de capacidades e exemplos específicas

Percepção das emoções

Capacidades intrapessoais

Autogestão

-Identificar e expressar

Emoções;

- Identificar e expressar, emoções sobre outros, trabalho artístico, linguagem, etc.

-Autoconsciência das emoções;

- Assertividade;

- Auto estima;

- Auto- actualização;

- Independência.

- Auto controlo;

- Confiança;

- Convencionalidade;

- Adaptabilidade;

-Orientação aos resultados;

- Iniciativa.

Assimilação das emoções

Capacidades interpessoais

Autoconsciência

- As emoções atribuem

prioridades ao pensamento

de forma produtiva;

- Emoções auxiliam o juízo e a memória.

Relações interpessoais;

- Responsabilidade social;

- Empatia.

 

- Autoconsciência emocional;

- Auto-avaliação correta;

- Autoconfiança.

Compreensão das emoções

 

Consciência Social

- Categorizar emoções;

-Abarcar relações unidas as alterações emocionais

 

- Empatia;

- Orientação para o Serviço;

-Consciência organizacional.

Gestão de Emoções

 

Gestão de Relações

- Manter-se aberto às emoções;

- Monitorizar e regular

emoções de modo refletivo

para promover crescimento

emocional e intelectual.

 

- Influência e Liderança;

- Comunicação;

- Gestão de conflitos;

- Catalisador de mudança;

-Construção de laços; e Colaboração.

Fonte: Comparação de modelos de Inteligência Emocional (adaptado de Mayer, Salovey & Caruso, 2000).

Na tabela são apresentadas as diferentes definições e dimensões que cada teoria busca avaliar, no que se refere às modalidades de avaliação da IE, para o modelo de Salovey e Mayer, a IE é avaliada utilizando o Mayer-Salovey-Caruso Emotional Intelligence Test (MSCEIT), uma medida de desempenho que exige que o participante complete tarefas associadas com a IE. Por sua vez, Bar-On e Goleman utilizam nos seus modelos medidas de auto-relato da IE que busca avaliar 5 dimensões contra 4 de Solovey e Caruso.

 No modelo de Bar-On é utilizado o Emotion Quotient Inventory (EQ-i) e no modelo de Goleman o Emotional Competency Inventory (ECI), Emotional Intelligence Appraisal (EIA), e o Work Profile Questionnaire – Emotional Intelligence Version (WPQei) (Stys & Brown, 2004).

2.5.Critérios da Inteligência Emocional (Modelos de Aptidão) de Mayer e Solovey

Mayer, Caruso e Salovey (2000) referiram que a IE requer o cumprimento de 4 critérios rigorosos para atingir o status de uma inteligência como as já estabelecidas: conceitual, correlacional e desenvolvimental.

A teoria diz que a IE é uma inteligência como outras existentes, porém sendo dependente dos 4 critérios os quais a inteligência emocional é dependente. Na perspectiva de Mayer e Salovey, esses critérios são vistos como funções adaptativas que proporcionam vantagens a si e aos outros. Para considerar que uma pessoa tem alta inteligência emocional, ambos os autores falam de quatro habilidades básicas que são:

·         A capacidade de perceber e expressar as próprias emoções e as alheias correctamente;

·         Habilidade de usar as emoções de uma maneira que facilite o pensamento;

·         Capacidade para entender emoções, linguagens emocionais e seus sinais; e

·         Habilidade para lidar com emoções com o objectivo de alcançar metas

2.5.1.Percepção e Expressão Correta das Emoções

Segundo os autores, a percepção emocional (PE)  constituiria a mais básica das habilidades da IE, a qual reflectiria a aptidão para reconhecer distintas emoções em si e nos outros de maneira acurada, além da capacidade de expressá-las nas situações sociais a percepção emocional indicaria o quão bem uma pessoa seria capaz de entender significados e situações emocionais, através da utilização de processos de memória e codificação emocional (Mayer & Caruso 2002).

Esta primeira habilidade da inteligência emocional segundo Salovey e Mayer (1990) é a identificação das emoções próprias e alheias. Em primeiro lugar, a pessoa deve ser capaz de compreender o que está sentindo emocionalmente, mas também os pensamentos tanto os derivados quanto os que as geram. Posteriormente adquire-se a habilidade de fazer o mesmo (perceber as emoções) dos outros.

Posteriormente a pessoa deverá ser a capaz de expressar suas emoções correctamente. Assim, também aprende a transmitir suas necessidades relacionadas aos seus sentimentos. Por fim, adquire-se a habilidade de distinguir entre expressões corretas e incorrectas das emoções dos outros.

2.5.5.Facilitação Emocional do Pensamento

Nesta fase dirige-se o pensamento à informação mais importante. Segundo Salovey e Mayer, nesta fase as emoções fariam a pessoa flutuar de um estado emocional ao outro. Assim, ela seria capaz de considerar diferentes pontos de vista sobre um problema. Por fim os sentimentos nesta etapa levam a tomar decisões mais corretas e a pensar de maneira mais criativa.

2.5.3.Compreensão das Emoções

A capacidade de compreensão emocional (CE)  estaria relacionada a três habilidades:

·         Capacidade de identificar emoções e codificá-las;

·         Entender os seus significados, curso e a maneira como se constituem e se correlacionam; e

·         Conhecer suas causas e consequências.

Primeiro, adquire-se a capacidade de distinguir uma emoção básica de outra, além de utilizar as palavras adequadas para descrevê-las. Depois, essa habilidade é desenvolvida, permitindo que a pessoa situe esse sentimento em seu estado emocional.

De seguida a pessoa é capaz de interpretar emoções complexas. Por exemplo, uma reacção que misture nojo e fascínio ou medo e surpresa. Por fim, também se adquiriria a habilidade de detectar a transição entre duas emoções, como da raiva à vergonha ou da surpresa à alegria.

2.5.4.Habilidade de Lidar com as Emoções para Alcançar Metas

Na fase anterior, a pessoa adquiriria a capacidade de estudar emoções em relação a si mesma e aos outros. Isso seria realizado dependendo de seu nível de influência, sensatez ou. Por fim, a pessoa seria capaz de lidar com as emoções próprias e alheias moderando as negativas e aumentando as positivas

Em concordância com autor Goleman, (Mayer e Caruso 2002), afirmam que a IE envolvia-se a autoconsciência a empatia, autocontrole, sociabilidade, zelo, persistência e auto- motivação. Referiu-se à IE, também, como carácter e sugeriu que ela determinaria em grande parte o sucesso ou o fracasso das relações e experiências quotidianas.

Em outro livro, afirmou que a IE é responsável por cerca de 85% do desempenho de líderes bem-sucedidos, ou que comparada com o QI, a IE é duas vezes mais importante (Goleman, 1998). Embora mais tarde, entretanto, o próprio Goleman havia reconhecido a necessidade de mais pesquisa neste esboço.

Muitos autores enfatizaram que cientistas académicos deveriam discernir entre senso comum e pesquisa científica. Contrariamente a sobreposição de conceitos corrente nas concepções mistas da IE, pesquisas têm apoiado a existência da IE como uma habilidade mental assim como a definem (Mayer, Caruso, et al., 2000).

2.6.Componentes da Inteligência Emocional (Modelo Misto) de Goleman

Segundo Goleman (1995), para atingir a inteligência emocional como forma de entender os processos variáveis do comportamento por elas condicionadas, e a respectiva forma de lidar com elas saudavelmente, ele aponta cinco principais componentes da inteligência emocional como requisitos que são representativamente:

·         A autoconsciência emocional;

·         Auto regulação emocional;

·         Motivação;

·         Empatia;

·         Competências sociais.

·         Segundo Goleman (1995), as primeiras competências, isto é, competência de autoconsciência emocional e a auto regulação emocional visam desenvolver competências pessoais, as restantes são formas de desenvolvimento de inteligência comunicativa com as pessoas. Desta forma, compreende-se então que as formas interactivas são as bases de especulação da inteligência emocional de um dado indivíduo. Em seguida passa-se a explicar em que consistem cada uma das componentes que constituem a inteligência.

2.6.1.Autoconsciência Emocional

Capacidade de compreender seus estados e ânimo, em suma, a capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos. A ausência desta habilidade de reconhecer os sentimentos nos deixa à mercê das emoções. Pessoas com esta habilidade emocionais são mais orientadas em suas vidas. Este processo envolve Conhecer a si mesmo, analisar suas emoções e os actos que você faz como resposta aos seus estímulos. 

Quando você se sente frustrado por exemplo, é importante compreender se é esta uma resposta verdadeira ou ela pode estar escondendo um outro sentimento e a ansiedade, será ela responsável por esconder outras emoções muito mais complexas ou uma reacção normal a situação a que esta sobreposto. 

Por trás deste sentimento, pode existir medo do fracasso, receio de julgamentos, temor de se apresentar em frente a um público.

Reconhecer verdadeiramente seus sentimentos, a ponto de nomear correctamente as suas emoções, é o primeiro passo fundamental para desenvolver a inteligência emocional, ou seja, é preciso conhecer as emoções para poder gerenciá-las, por isso, conhecer as próprias emoções é a chave da inteligência emocional (Goleman, 1995).

No entanto é, também, preciso estar ciente do processo gradual que implica esse conhecimento e como ele varia de pessoa para pessoa a fim de facilitar o processo de descoberta, um exercício simples e benéfico é anotar, ao fim de cada dia, os sentimentos que você percebeu e como lidou com eles;

2.6.2.Autoregulação Emocional

O gerenciamento das emoções é feito a partir do conhecimento delas, logo, após entender as suas emoções, é o momento de trabalhá-las.

Habilidade de controlar impulsos emocionais, isto é, Habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida. Tendo consciência das emoções negativas que nos bloqueiam, podemos nos libertar delas por meio de um processo dirigido pela razão. Ao finalizar uma semana, anotando os seus sentimentos e a forma como lidou, fazer um balanço.

Quais foram os sentimentos mais frequentes? Quais as formas como você lidou com esses sentimentos?

Segundo Goleman (1995) a consciência das emoções é factor essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. Ao controlar as emoções é importante entender a diferença existente entre dois conceitos: autopercepção e heteropercepção.

·         A autopercepção se refere ao que entendemos e percebemos;

·         A heteropercepção diz respeito ao modo como os outros enxergam a mesma situação.

Muitas vezes, através da primeira, achamos que nosso modo de agir é assertivo, no entanto, pessoas ao nosso redor podem interpretar nossas acções como as de uma pessoa ríspida. Pois o que as pessoas enxergam não é, necessariamente, o que você pensa. Sendo assim, conhecer as possíveis percepções alheias também é fundamental para trabalhar sua Inteligência Emocional e é por meio deste controle que se domina a melhor forma de emitir mensagens e, assim, evitar entendimentos distorcidos;

2.6.3.Auto Motivação

Capacidade de orientar sua energia a uma meta ou objectivo, a motivação no que concerne a IE trata-se da capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objectivo ou realização pessoal. Se nos deixarmos levar pela ansiedade e pelos aborrecimentos, dificilmente conseguiremos nos concentrar na tarefa que estamos realizando. Por outro lado, se estivermos motivados, encontraremos prazer no trabalho e não perderemos a calma durante o período de espera pela gratificação.

É preciso acreditar que dá pra mudar. Não existe o “eu sou assim mesmo”. É neste momento que a auto- motivação mostra sua importância como um dos pilares fundamentais da Inteligência Emocional. Portanto, a auto- motivação é fundamental para investir em uma mudança que possibilitará maior crescimento no trabalho, nos relacionamentos, na vida...;

2.6.4.Empatia

Empatia é a qualidade de entender e viver como seu o estado emocional de outros. Diz respeito à habilidade de reconhecer emoções no outro e ter empatia de sentimentos. Empatia é outra habilidade que constrói o autoconhecimento emocional. Ela permite às pessoas reconhecerem necessidades e desejos nos outros, permitindo-lhes a construção de relacionamentos mais eficazes. Tal como a inteligência emocional, a empatia é um conceito que tem ganhado grande destaque, não sem razão.

A empatia diz respeito a se inserir no contexto em que o outro está. É entender porque, para o outro, aquele sentimento despertou determinada emoção. É importante ter consciência do fato de que a empatia é uma escolha. É um processo que requer dedicação. Ser empático é fundamental no desenvolvimento da Inteligência Emocional.

A empatia é importante porque melhora as relações humanas e possibilita ver as coisas pelo ângulo das outras pessoas. Ter empatia, tornar-se mais habilidoso nas relações com outros, entender os desejos e motivações do outro, é fundamental para a vida em sociedade.

2.6.5.Habilidades Sociais

Tendências a dar a resposta mais adequada as demandas sociais, ela são referentes a habilidade de interacção com outros indivíduos, utilizando competências sociais. O relacionamento é, em grande parte, a habilidade de gerir sentimentos de outros. É a base de sustentação da popularidade, da liderança e da eficiência interpessoal. Pessoas com esta capacidade são mais eficazes em tudo o que diz respeito às interacções interpessoais.

Somos parte de um organismo maior, organismo social. Para se relacionar bem, socialmente, é fundamental o equilíbrio entre a empatia, o autocontrole a autoconsciência. Conhecer e se relacionar com pessoas é conhecer possibilidades, quanto mais se dominar a empatia, mais se constrói relações positivas e saudáveis. Tanto no âmbito familiar quanto social, é importante saber se relacionar e conseguir transitar entre os grupos, é um dos pilares da inteligência emocional.

Relacionamentos baseados no respeito são, sem dúvida, uma das formas mais eficientes de criar um ambiente positivo ao seu redor e evitar problemas de carácter sociodemográficos. As duas primeiras componentes supracitadas são habilidades intrapessoais e as três últimas, interpessoais. As primeiras são essenciais para o autoconhecimento e os restantes habilidades interactivas com os demais e o meio segundo diz (Goleman, 1995).

A inteligência emocional não é fixa, oscila ao longo da vida e graças a isso é possível desenvolver novas capacidades e habilidades sociais e melhorar com o passar dos anos. Em suma, a teoria da IE de Goleman afirma que se requer algo mais do que o intelecto para que a vida seja boa e que a inteligência emocional é a chave para o êxito pessoal.

2.7.Importância da Inteligência Emocional

A inteligência emocional apresenta uma tamanha importância na vida humana tanto no âmbito escolar, social, profissional, vida clinica, etc. deste modo, serão apresentados, neste espaço, a extensão da sua importância em alguns aspectos da vida.

Algumas pesquisas comprovam que quem possui esse tipo de capacidade é mais bem-sucedido profissionalmente e se dá muito bem em seu ambiente de trabalho. Além disso, pessoas com altos níveis de QI são superadas 70% das vezes por pessoas emocionalmente inteligentes. (Ronaldo, 2015) Isso acontece porque a inteligência emocional está ligada a diversos factores.

2.7.1. Importância da IE nos Relacionamentos

Embora seja verdade, também, que a capacidade racional seja capaz de resolver problemas de forma eficaz, mas não é o segredo para o sucesso pessoal. Pois (Goleman, 1997) afirma que o Qi prevê apenas 10 a 20% do sucesso na vida, parece ser praticamente irrelevante nas relações, assim o que importa não são as capacidades intelectuais, mas a aptidões pessoas, ou seja a IE.

Relacionamentos de pessoas emocionalmente inteligentes são relacionamentos saudáveis. Com emoções equilibradas as relações interpessoais tendem a ser mais duradouras, fortes e baseadas no respeito e normas pré-estabelecidas. Conseguir se comunicar de maneira mais assertiva, expressar melhor seus pensamentos, além de possuir mais habilidades como ouvinte são também um conjunto importante possuídos por pessoas com habilidades emocionais.

Acredita-se ainda que pessoas emocionalmente inteligentes frequentemente apresentam escores altos em inteligência verbal, social, além de outras inteligências, e tenderiam a ser mais abertas a novas experiências e mais sociáveis (Reis et al., 2007).

Foram, também, encontradas evidências de que a inteligência emocional prediz satisfação em relacionamentos, de forma mais significativa do que as dimensões de personalidade (Lopes et al., 2003). Outro estudo conduzido por (Bastian et al. 2005) (onde foram utilizadas as escalas TMMS e MSCEIT), demonstrou que indivíduos com altos escore em IE apresentaram maior satisfação de vida, capacidade de resolução de problemas e de menores níveis de ansiedade.

2.7.2. Importância da IE na Saúde

Ansiedade, nervosismo, desânimo, distúrbios alimentares e problemas estomacais estão intimamente ligados as nossas emoções. Por isso, ter corpo e mente equilibrados depende e muito da forma como administramos os nossos sentimentos.

Assim a IE pode apresentar contribuições importantes na saúde clínica, isso porque segundo eles, ela seria um elemento fundamental para a ocorrência de mudança num processo terapêutico; a qual envolveria necessariamente alguma capacidade da pessoa em identificar, regular, controlar ou modificar suas emoções e pensamentos produzidos inicialmente por estas (emoções) (Matthews et al., 2002).

Segundo Salovey et al. (2000) afirmaram que a capacidade de reconhecer as emoções e modificar certos pensamentos que ocasionam reacções emocionais insatisfatórias constitui um dos objectivos centrais de um tratamento. Portanto, uma terapia poderia, também, envolver uma aprendizagem por parte do paciente, sobre como discriminar suas emoções, bem como as dos outros.

Além disso, a grande maioria de sujeitos portadores de desordens clínicas e mentais, demonstram deficiências no processamento da informação emocional e na capacidade de auto- controle, as quais provavelmente seriam deficientes em IE (Matthews et al., 2002)

Mayer, Salovey, et al. (2000) também sugeriram o uso de testes de IE em procedimentos psicodiagnósticos, na medida em que estas escalas poderiam fornecer informações úteis sobre os recursos emocionais de clientes, as estratégias emocionais por eles utilizadas, além de seu potencial para o aproveitamento terapêutico. Os autores visualizaram o uso destas escalas por parte de clínicos, com o objectivo de melhorar a previsão dos progressos terapêuticos de seus clientes.

2.7.3. Importância da IE no Contexto Escolar

Um dos aspectos mais importantes do debate actual acerca da IE envolve as suas contribuições para o sucesso escolar que também é conhecido por educação sócio- emocional. A educação soco-emocional se preocupa com o desenvolvimento de habilidades que vão auxiliar as crianças a lidarem melhor com situações de conflito, reduzindo a vulnerabilidade dos estudantes. Isso é feito estimulando o espaço para que os alunos possam expressar seus anseios, temores e frustrações (Mayer & Geher, 1996). As metodologias utilizadas buscam estimular o debate e a autor-reflexão. Isso pode ser feito por meio de meditações, dinâmicas e actividades que discutam temas relevantes, como ansiedade, preconceito, dentre outros.

Embora se afirme que a IE possa explicar grande parte do comportamento bem-sucedido, poucos estudos têm efectivamente demonstrado estas relações de forma empírica (Mayer, Caruso, et al., 2000).

Pois Similarmente, Eisenberg, Cumberland e Spinrad (1998) argumentaram que a IE influencia o desenvolvimento emocional e social das habilidades, que constituem pré-requisitos básicos para a aprendizagem e ajustamento escolar. Tem sido levantada a hipótese de que é possível educar aqueles que, em virtude de suas experiências, não adquiriram competências emocionais suficientes. Por meio de treinamento eles poderiam desenvolver habilidades para melhor reconhecer seus sentimentos, expressá-los e regulá-los (Mayer & Geher, 1996).

As crianças passam uma boa parcela do dia nas escolas. Por isso, as famílias precisam se preocupar em visitar várias instituições e escolher a mais adequada e preparada para seus filhos. É preciso avaliar as propostas pedagógicas, qual é a importância que é dada para os factores emocionais, entre outros.

2.8.Estratégias de Regulação Emocional

As psicopatologias podem advir de situações de regulação emocional desajustada. Assim, para se obter uma adequada regulação emocional, podem ser utilizadas estratégias de regulação específicas para cada emoção.

·         Por exemplo, para lidar melhor com a tristeza/aflição profunda e abatimento "diminuição acentuada das actividades normais do organismo segundo Aurélio" , podem ser usadas estratégias como reestruturação cognitiva, concretização de actividades de lazer, sociais, e desportivas (Arándiga & Tortosa, 2004).

·         Para a regulação da raiva Ódio foram identificadas estratégias de enfrentamento como: distracção, auto verbalizações, assertividade, alterações cognitivas (pensamento), técnicas de relaxamento e, ainda, o afastamento da situação que gerou a emoção (Arándiga & Tortosa, 2004).

·         Quanto à emoção medo, as estratégias mais empregues estão relacionadas com o pedido de ajuda e análise da situação que causou medo, constatando a veracidade ou não da situação através de uma avaliação da mesma (Arándiga & Tortosa, 2004).      

A selecção da situação (aproximar-se ou evitar pessoas, lugares ou actividades) exige aptidões cognitivas de abstracção para imaginar e produzir possibilidades futuras e envolve a possibilidade de um viés, pois as pessoas tendem a subestimar as suas respostas emocionais a cenários futuros e a superestimar a duração das suas respostas negativas para as mais variadas situações, enquanto a modificação da situação, evitar responder agressivamente a uma provocação o que leva os outros a desistência da continuação escolar como referido na última hipótese (Gross & Thompson, 2007).

Por sua vez, a mudança cognitiva pressupõe que a habilidade para avaliar a situação em que se está, com o propósito de alterar o seu significado emocional, ou mudar a maneira de pensar sobre a situação, ou até mesmo activar a capacidade de lidar com as demandas que ela impõe necessita o conhecimento das emoções despertadas e aspectos afectados como: a respiração, o aceleramento do coração, ataque de pânico assim proporcionará a aquisição de um autocontrolo eficiente (e.g., quando a pessoa se concentra na sua respiração alterada e na sua postura tensa, buscando um relaxamento corporal que lhe ajude a lidar com a emoção) (Gross & Thompson, 2007).

Segundo os autores Macedo e Sperb (2013) a selecção da situação, a mudança cognitiva e a modulação da resposta são consideradas estratégias eficazes. Contudo, a sua aplicação depende de requisitos desenvolvimentais de que são a habilidade para pensar de modo abstracto e a maturidade emocional que permita exercer autocontrolo.

2.9.Resultados de Estudos de Inteligência Emocional

Em vários estudos sobre a inteligência emocional feitos em empresas, escolas secundárias, faculdades e sociedade demonstraram opiniões controversas com relação a associação dela (IE) e as variáveis sociodemográficas. Na maioria delas favorecem as mulheres como sendo as mais inteligentes emocionalmente no que tange a capacidade de sentimento de empatia, elas apresentaram em todos estudos um nível mais considerável, os homens apresentaram maior capacidade de controle emocional, superação de stress. Já em outros estudos não acham relação entre a inteligência emocional e o sexo.

A IE tem sido também apontada como sendo um preditor de satisfação com a vida, adaptação psicológica saudável, interacções positivas com colegas e familiares, entre outros aspectos. Uma baixa IE foi também associada a comportamentos violentos, uso de drogas e álcool, e ainda comportamentos delinquentes (Stys & Brown, 2004).

Bar-On (2000) verificou que sujeitos com maior idade pontuam mais do que os jovens, na maioria das escalas do Emotional Quotient Inventory (EQ-i). Estes resultados sugerem que, com a idade, os sujeitos se tornam social e emocionalmente mais inteligentes. Por outro lado, este autor não encontrou diferenças estatisticamente significativas na pontuação total do Eqi no que toca ao género. O modelo proposto por este autor revela ainda que as mulheres são mais fortes em termos de competências interpessoais, demonstrando uma maior empatia e consciência das emoções. Os homens, por sua vez, são melhores a gerir emoções, possuem uma maior auto estima, lidam melhor com o stress, são mais flexíveis, resolvem melhor problemas e são mais optimistas, pelo que terão competências intrapessoais mais desenvolvidas (Bar-On, 2000).

Gonçalves (2006), num estudo acerca da IE em jovens estudantes do 12º classe, com 30 alunos com idades entre os 17 e 22 anos, corrobora a ideia de Mayer e Salovey de que a IE aumenta com o avanço da idade, uma vez que os resultados do seu estudo revelaram que pessoas mais velhas têm uma maior IE face aos mais jovens. Adicionalmente, a autora observou ainda que existem diferenças entre géneros, possuindo as mulheres uma maior IE face aos homens.

Também resultados de outras pesquisas, nomeadamente de Austin (2005), Ciarrochi, Chan e Bajgar (2001) evidenciaram que sujeitos do género feminino obtêm resultados relativamente à IE, significativamente mais elevados que os sujeitos do sexo masculino (Gonçalves, 2006).

Adicionalmente, Berrocal, Ramos e Extremera (2001) afirmam que as mulheres pontuam mais que os homens na IE o que é consistente também com investigações anteriores (Mayer & Geher, 1996; Morando, 1999, citado por Berrocal, Ramos & Extremera, 2001) ou seja, as mulheres evidenciam maior facilidade na percepção das emoções comparativamente com os homens.

Segundo Kring e Gordon (1998), as mulheres são mais expressivas do que os homens, seja para as emoções positivas, seja para as negativas. Existe também evidência de que os homens são mais concretos na expressão e percepção de emoções negativas, ao passo que as mulheres são mais concretas na expressão e percepção de emoções positivas (Heinhold, Kerr, & Palladino, 1998, citado por Dinis, Gouveia & Xavier, 2011).

Junta-se ainda o fato de os homens se sentirem mais confiantes quanto à expressão de emoções negativas, enquanto as mulheres se sentem mais confiantes na expressão de emoções positivas (Heinhold et al., 1998, citado por Dinis, Gouveia & Xavier, 2011).

Um estudo feito por Pâmela (2016) em estudantes da faculdade Federal Pernambuco Brasil apontou que os alunos do género masculino apresentam maior inteligência emocional que as alunas.

Embora uma pesquisa realizada por Vieira et. al (2008) citado por Pâmela (2016) sugere que as mulheres possuem um córtex orbito frontal da amígdala maior que o do homem, essa parte do cérebro é a região responsável pelas emoções, o que significa que as mulheres têm uma pré-disponibilidade a inteligência emocional que os homens, no entanto as experiências podem tornar uma pessoa mais inteligente emocionalmente que a outra independente da pré-disponibilidade genética como verificado.

Pâmela (2016) também constatou na sua pesquisa que os alunos com a maior faixa etária tendem a possuir a maior média de IE, isto implica que esses tendem a ser emocionalmente mais inteligentes que os alunos das demais faixas etárias. Talvez dê-se tal resultado, pela experiência obtida ao longo da vida de cada um, ou seja, quando mais experiente é o sujeito a adversidades de convivência, mais tendente a inteligência emocional se torna.


 

CAPITULO III

3. Resultados e Discussão

Antes de apresentar os resultados sobre a inteligência emocional dos alunos, investigou-se a média, o desvio padrão e o nível de confiabilidade do questionário.

Tabela 2 - Media, desvio padrão, variação e alfa de Cronbach

Dimensões da IE

N˚. Itens

M

DP

Variância

Consciência emocional

7

1,99

,981

1 - 4

,823

Controle emocional

5

2,13

,860

1 - 4

,823

Auto- motivação

11

2,17

0,931

1 - 4

,822

Empatia

13

2,17

,885

1 - 4

,823

Socialização

7

2,11

,937

1 - 4

,824

Escala geral

43

2,10

,913

-

,823

Fonte: dados da pesquisa (2021)                                                          

Os resultados constantes na Tabela 2 sugerem que a tendência média das respostas dos questionados quanto a dimensão Consciência emocional com uma média M=1,99 é a opção 1 (costumo fazer sempre) e DP mais alto de 0,981.

Com relação a dimensão  Controle emocional com uma média de M= 2,13, em que a sua tendência de reposta é da opção 2 (costumo fazer isso muitas vezes) e com o desvio padrão mais baixo DP (0,860).

Na dimensão  Auto-motivação com uma média de M= 2,17, em que a sua tendência de reposta é da opção 1 (costumo fazer isso sempre) e com o DP (0,931).

Concernente a dimensão Empatia com uma média de M= 2,17, em que a sua tendência de reposta é da opção 3  (costumo fazer isso poucas vezes) e com o DP (,885).

Concernente a dimensão Sociabilidade com uma média de M= 2,11, em que a sua tendência de reposta é da opção 3  (costumo fazer isso poucas vezes) e com o DP (,937).

Todas as dimensões apresentam uma variação de 1-4, com o coeficiente alfa acima do esperado, respectivamente de: 0,823, 0,823, 0,822, 0,823 0,824 com a média de 0,823

Com relação aos resultados do coeficiente alfa de Cronbach, as respostas das questões do instrumento apresentam uma consistência interna dos factores satisfatórios, registando-se uma equanimidade explícita entre as dimensões, pois uma consistência desejável da escala total apresenta valor alfa de 0,823, muito bom a uma aceitabilidade requerida de 0,7.

3.1. Correlações entre variáveis sociodemográficas (género, idade, estado civil, repetições de classe, vezes repetidas) e inteligência emocional

Tabela 3: Correlações entre variáveis sociodemográficas (género, idade, estado civil, repetições de classe, vezes repetidas) e inteligência emocional

Correlações

Idade

Grupo

Repetente

V. Repetidas

Consciência emocional

,003

-,038

-,095

,133

Controle emocional

-,154

,087

-,046

-,005

Auto-motivação

-,063

,001

-,055

-,001

Empatia

,048

,049

,016

,025

Sociabilidade

,004

,015

,003

,122

FONTE: dados da pesquisa (2021)

Observa-se na Tabela 3, que as dimensões de inteligência emocional se correlacionam com as variáveis sociodemográficas. Correlações próximas a zero (0), significam que os itens não se correlacionam, enquanto correlações iguais ou superiores a 0,2 ( ) demostram que há correlação entre variáveis.

Nesta tabela permite observar as correlações das dimensões Consciência emocional, Controle emocional, Auto-motivação, Empatia e Sociabilidade com as variáveis sociodemográficas (idade e vezes repetida).

Constata-se que a consciência emocional apenas se correlaciona de forma positiva com a variável Vezes repetidas na mesma classe, o que indica que quanto mais repetições numa classe, maior é a tendência de percepção emocional do aluno.

Controle emocional correlaciona-se negativamente com a variável idade, isto é, indivíduos com menor idade tendem a apresentar mais controle emocional que os adultos.

A empatia não correlaciona-se com nenhuma das variáveis estudas neste caso.

A sociabilidade correlacionou-se positivamente com a variável vezes repetidas de classe, assim demostrando que os alunos que mais repetem de classe tendem a ser mais sociáveis que os não repetentes.

Portanto, os resultados demonstram que indivíduos repetentes tendem a apresentar consciência emocional, indivíduos com menor idade tendem a apresentar mais o controle emocional, vezes repetidas de classe influencia positivamente na sociabilidade.


40

3.1.1.Correlação entre as Variáveis Género, Estado Civil e Inteligência Emocional

Tabela 4: Correlação entre as variáveis Género, Estado Civil e inteligência emocional

 

Correlação

Consciência Emocional

 

X2      df    Sig        M      Corr

Controle Emocional

 

X2    df    Sig     M     Corr

Auto- Motivação

 

X2     df   sig    M    Corr

Empatia

 

X2      df   Sig     M    Corr

Sociabilidade

 

X2       df   Sig    M   Corr

Género

 

Masculino

 

Feminino

                             2,01     -,119

      

                             2,35  ,076

 

                       1,88  -,049                

 

                       2,21     ,105

 

                        2    ,019

 

1,6     84   ,437              

3,3   82   ,296

4,1   81   ,291

 2,6   83 ,282

2      83  ,327                  

                       1,99     -,008

                        2,39  -,034

                    2,13   -,083

                     2,2   -,020

                    2,21   -,033

Estado Civil

Solteiro

 

Casado

                      2,05    -,020

                       2,39  ,137

 

                          2,18   ,062

                   ,199    ,199

3,5     51   2,55

3,1   50     2,67

1,9  50   3,95

,971  49  ,458

3,55   51  ,216  

                        1,76     ,001

                     2,30  -,009

                   1,83    -,074

                      2,26    -,135

                           2   ,239*

Fonte: dados da pesquisa (2021)

Como pode se verificar na tabela 4, no que diz respeito as correlações entre as dimensões da IE e as variáveis género e estado civil, houve uma correlação significativa entre a variável ser casado com a dimensão sociabilidade, com o scorr de (r =,239*)

Já na dimensão consciência emocional, os homens mostram-se negativamente correlacionados a esta dimensão, ou seja, os homens mostram-se menos conscientes emocionalmente; diferentemente a competência empática, em que teve uma correlação positiva, assim mostrando que os homens tendem a ser mais propensos à empatia que as mulheres. Nas demais dimensões não apresentaram correlação alguma.

Na associação da variável sociodemográfica de estado civil, apresentou três correlações respectivamente o controle emocional, empatia e sociabilidade. A consciência emocional correlacionou-se positivamente com o estado Civil solteiro, significando que as pessoas solteiras estão mais propensas ao controle emocional que as casados; a empatia correlacionou-se com estado civil casado, ou sejas os casados


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 tendem a ser menos empáticas;

No que diz respeito a sociabilidade houve uma correlação positiva com as duas variáveis “estado civil” solteiro e casado. Solteiro com 0,199 e casado com 0,239*. O que significa que tanto os casados como os solteiros, ambos estão propensos a sociabilidade, mas os casados apresentam correlação altamente significativa (como ilustrado acima), ou seja, os casados tendem a ser mais sociáveis que os solteiros.

3.2.Discussão dos Resultados

A análise estatística demonstrou que não ocorreu uma correlação significativa entre as dimensões globais da inteligência emocional e as variáveis sociodemográficas, mas sim entre algumas de suas dimensões foram encontradas correlações entre a dimensão.

A análise dos resultados obtidos sobre a inteligência emocional indica que os alunos estudados apresentam inteligência emocional baixa e essa inteligência impacta negativamente no desempenho desses alunos, pois estudos comprovam a validade preditiva da inteligência emocional como indicador de desempenho escolar e social.

Como se pode observar na tabela 2 a média geral dos estudantes da Escola Secundária de Namicopo corresponde à 2,10 um valor considerado baixo, sendo que a representação é de: 1 para uma IE muito baixa; 2 para uma IE baixa; 3 para uma IE moderadamente baixa; 4 para uma IE moderada; 5 para uma IE moderadamente alta; 6 par uma IE alta; e 7 para uma IE muito alta. Tendo em vista que a escala vai de 1 à 4. A inteligência emocional dos alunos pode aumentar por meio de treinamento e conforme as experiências emocionais vivenciadas no dia-a-dia.

O estudo mostrou uma correlação negativa entre o controle emocional e a variável idade, assim concordando com a autora Fernando (2012) cuja pesquisa evidenciou que quando menor é a idade, maior é a tendência a adesão da consciência emocional, que por sua vez entra em contradição com vários autores tais como Bar-On (2000) que verificou que sujeitos com maior idade pontuam mais do que os que os de menor idade, na maioria das escalas do Emotional Quotient Inventory (EQ-i). Gonçalves (2006), num estudo acerca da IE em jovens estudantes da 12ᵃ classe, com 30 alunos com idades entre os 17 e 22 anos, corrobora a ideia de Mayer e Salovey (1997) de que a IE aumenta com o avanço da idade, uma vez que os resultados do seu estudo revelaram que pessoas mais velhas tendem a apresentar maior IE face aos mais jovens. Uma vez que a rebeldia é fluente na Escola Secundária de Namicopo, é possível que a tendência de mostrar mais rebeldia diante os de baixa idade, os mais velhos tendem a inibir a sua capacidade de controle emocional afim de mostrar mais autoridade, poder e força.

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A dimensão de consciência emocional mostrou-se positivamente correlacionados a variável vezes de reprovação o que corrobora com os resultados de Pâmela (2016) que constatou na sua pesquisa que os alunos repetentes tendem a ser mais sociais que os alunos não repetentes. Talvez seja pela experiência obtida ao longo da vida de cada um, ou seja, quando mais experiente é o sujeito, mais tendente à inteligência emocional se torna. Outro factor a considerar neste parâmetro é o factor de se inserir em grupos diversos, quando uma pessoa reprova, acaba conhecendo as pessoas que estavam abaixo dele assim ampliando o círculo de socialização enquanto os que passam de classe caminham com o mesmo grupo restrito de aprovados.

A variável género masculino correlacionou-se de forma negativa com a dimensão consciência emocional, assim discordando com Pamela (2006) que constatou em sua pesquisa uma alta pontuação para os homens no que diz respeito a percepção e consciência emocional, e Botelho (2010) em cuja pesquisa os homens evidenciaram a capacidade de consciência emocional elevada, o achado da pesquisa corrobora com autora Fernando (2012) em que a sua pesquisa mostrou que os homens tendem a ter uma baixa consciência emocional. Neste caso, talvez deva-se pelo facto de eles estarem sempre em disposição a tendências agressivas no sentido de vingança, exposição de poder ou superestimação demasiada.

O ser do sexo Masculino também correlacionou-se com a dimensão empatia de forma positiva, demostrando que os Homens tendem a ser mais empáticos que as mulheres o que discorda com a pesquisa de Austin (2005), Ciarrochi, Chan e Bajgar (2001) Gonçalves, (2006) e Fernando (2012) que evidenciaram que sujeitos do género masculino obtêm resultados relativamente negativos quando comparado as mulheres.

Adicionalmente, Berrocal Petel at al. (2001) afirmam que as mulheres pontuam mais que os homens na IE o que é consistente com investigações anteriores de Mayer e Geher, (1996), assim como do  autor Morando (1999) citado por Berrocal Petel at al. (2001) que demostraram que as mulheres evidenciam maior facilidade na empatia comparativamente aos homens. Segundo Kring e Gordon (1998), as mulheres são mais expressivas do que os homens, isto é, para as emoções positivas e negativas. Existes também evidências de que os homens são mais concretos na expressão e percepção de emoções negativas, ao passo que as mulheres são mais concretas na expressão e percepção de emoções positivas (Heinhold, Kerr, & Palladino, 1998; citado por Dinis Afonso et al, 2011).

43

Quanto a variável estado civil, o ser solteiro correlacionou-se positivamente com a dimensão controle emocional, isso significa que os solteiros tendem a ter mais controle emocional que as pessoas casadas, este resultado corrobora com Botelho (2010) cuja pesquisa, a variável ser solteiro pontuou mais altos que os casados, assim significando que os solteiros de facto tendem a ter mais a capacidade de controlar as suas próprias emoções.

Talvez seja porque as mulheres casadas sentem-se mais asseguradas em seus lares o que as faz desenvolverem a autoconfiança e assim sentindo-se protegidas o que as torna menos vigilantes quanto aos seus impulsos. O público casado aqui é apontado como género feminino por não ter havido homem algum que fosse casado nesta amostra.

O estado civil casado correlacionou-se negativamente com a dimensão empatia, o que significa que as mulheres casadas tendem a ser menos empáticas, o que não vai em conformidade com autor Botelho (2010) que em sua pesquisa os casados tiveram uma pontuação alta como indicação de que os casados tendem a ser mais empáticos que os solteiros

No caso em questão, é possível que essa falta de empatia seja restrita apenas às pessoas da mesma faixa etária que elas ou mais velhas, tendo canalizado toda a empatia apenas ao seu lar (filhos, marido…), pois quando uma pessoa percebe a sua fraqueza restringe a abrangência da sua capacidade em ajudar pessoas mais do que pode, outro facto pode ser pela socialização com o ambiente cuja manifestação esta sempre ávida em conflitos, bricas e desordem causando assim esta falta de empatia.

3.3.Confirmação das Hipóteses

Duas hipóteses conduziram a emulsão deste trabalho tais como: H1: Devido tendências à rebeldia dos alunos espera-se menor pontuação nas dimensões da inteligência emocional; H2: Existem relações entre a inteligência emocional e as variáveis sociodemográficas idade, género, estado Civil, grupo, reprovações e vezes de reprovadas.

44

Os resultados obtidos indicam existência de baixa inteligência emocional nos alunos investigados, apesar destes pontuarem em algumas dimensões positivamente. Assim, a Hipótese 1, a qual sugeria que devido tendência à rebeldia dos alunos da Escola Secundária de Namicopo espera-se menor pontuação nas dimensões da inteligência emocional, esta hipótese foi corroborada. 

Em relação a hipótese 2, que abordava a existência de relações entre a inteligência emocional e as variáveis sociodemográficas idade, género, vezes repetidas, grupo e repetentes, esta foi confirmada parcialmente, pois as variáveis idade, vezes reprovadas, género e estado civil mostraram correlação com a inteligência emocional apesar de grupo e repetente não terem apresentado correlação alguma.

 

 


 

45

49

48

Conclusão

Para a materialização deste longo e árduo trabalho foi percorrido sob alguns objectivos pré- seleccionados como sendo norteadores do estudo em questão. O fim em geral foi de avaliar o nível de inteligência emocional e os factores associados em alunos finalistas e, em função deste objectivo geral foram estabelecidos dois objectivos específicos que são:

Identificar os factores interferentes na inteligência emocional; e relacionar o nível de inteligência emocional com as variáveis sociodemográficas Género, Idade, Estado Civil, Grupo, Repetição e Vezes Repetidas.

Com relação aos factores interferentes na IE, pode-se dizer certeiramente que o estudo apontou através de dados analisados agentes que influenciam neste tipo de inteligência como sendo factualmente o factor idade, o factor estado civil, o factor género e factor vezes de repetição na mesma classe. Estes são os factores constatados como sendo elementos interferentes na construção da inteligência emocional. Tudo isso indica que a experiência é  o real construtor deste constructo (IE).

No que diz respeito as associações da inteligência emocional com as variáveis sociodemográficas idade, estado civil, vezes repetidas pelo que foi apanhado no presente trabalho, houveram correlações entre as variáveis sociodemográficas supracitadas com algumas dimensões da IE, contudo, as variáveis como grupo, repetição não obtiveram nenhum tipo de correlação.

As correlações significativas obtidas no presente estudo foi o estado civil ser casado com a dimensão sociabilidade; Desta forma pode-se alegar categoricamente que a materialização do estudo foi satisfatório quanto aos objectivos.

Sugestões

Concernentes as sugestões para o melhoramento da inteligência emocional dos alunos da Escola Secundaria de Namicopo, seria necessário um profissional que pudesse fazer palestras regulares aos alunos sobre implicações e vantagens de desenvolvimento pessoal, espiritual e profissional proporcionado pelas competências emocionais;

Criar exercícios em prol o desenvolvimento da auto consciência emocional por meio de dramatizações orientadas pelo psicólogo, fórum de exposição emocional e aconselhamento

46

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51

.

 

 

 

 

 

 

 

Anexo


 

Prezado estudante

 

Sou Rodrigues Neves Rodrigues, estudante da Universidade Rovuma, Curso de Licenciatura em Psicologia educacional. Estou elaborando o meu trabalho de conclusão do curso, com o título: Inteligência Emocional em Alunos Finalistas do Ensino Secundário: Estudo na Escola Secundária de Namicopo, Cidade de Nampula.

Peço a sua colaboração respondendo as perguntas colocadas. Assinale com X a opção a que mais se identifica consigo, não havendo respostas certas ou erradas. As respostas variam de Sempre à Nunca; Nunca significa que a coisa não ocorre e nunca ocorreu consigo e Sempre significa que ocorre de forma fluente.

 

Idade: _______ anos

Regime: Diurno ______ Nocturno ______

Género: Masculino___ Feminino ____

Repetente: Sim______ Não________

 

Classe que frequenta: _______classe

Número de vezes que reprovou de classe durantes os seus estudos:

Nenhuma vez _____ Uma vez ________ Duas vezes _____

Três vezes _____ Mais de três vezes _______

Grupo: Letras ____ Ciências____

Situação conjugal: com companheira (o) ______ Sem companheiro (a) ______

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Perguntas

Respostas

 

 

AUTOCONSCIÊNCIA

Sempre

Muitas vezes

Poucas vezes

Nunca

 

 

1

Reconheço meus sentimentos com grande facilidade.

 

 

 

 

 

 

2

Falo comigo mesmo sobre os meus sentimentos.

 

 

 

 

 

 

3

Avalio meus sentimentos para compreender o que estou sentindo.

 

 

 

 

 

 

4

Preocupo-me com o que estou sentindo.

 

 

 

 

 

 

5

Reconheço em mim sentimentos de alegria e tristeza.

 

 

 

 

 

 

6

Evito reflectir sobre o que estou sentindo.

 

 

 

 

 

 

7

Evito analisar o que estou sentindo.

 

 

 

 

 

 

8

Identifico todos os meus sentimentos.

 

 

 

 

 

 

9

Consigo nomear os sentimentos que marcaram a minha vida.

 

 

 

 

 

 

 

10

Reconheço meus sentimentos contraditórios.

 

 

 

 

 

 

 

AUTOCONTROLE

Sempre

Poucas vezes

Muitas vezes

Nunca

 

 

1

Procuro pensar antes de responder a algo que me desagradou.

 

 

 

 

 

 

2

Procuro reagir com cuidado diante de provocações.

 

 

 

 

 

 

3

Reajo imediatamente diante de uma agressão.

 

 

 

 

 

 

 

4

Tenho na ponta da língua uma resposta para o insulto.

 

 

 

 

 

 

5

Conto até dez antes de responder a um desaforo.

 

 

 

 

 

 

 

6

Devolvo na mesma moeda um insulto que recebi.

 

 

 

 

 

 

7

Falo o que me vem à cabeça.

 

 

 

 

 

 

 

8

Travo os meus impulsos em uma situação de conflito.

 

 

 

 

 

 

 

9

Tomo decisões com base em meus impulsos.

 

 

 

 

 

 

10

Controlo os sentimentos que me perturbam.

 

 

 

 

 

 

 

AUTOMOTIVAÇÃO

Sempre

Poucas vezes

Muitas vezes

Nunca

 

 

1

Persisto nos objectivos diante dos fortes apesar das barreiras.

 

 

 

 

 

 

2

Enfrento qualquer obstáculo para conseguir o que quero.

 

 

 

 

 

 

 

3

Fixo minha atenção nos planos que fiz para a minha vida.

 

 

 

 

 

 

4

Ajo com optimismo em relação aos meus projectos.

 

 

 

 

 

 

5

Oriento minhas acções pelos planos que fiz para o futuro.

 

 

 

 

 

 

6

Elaboro com ânimo um projecto pessoal.

 

 

 

 

 

 

7

Planejo acções para concretização de meus objectivos.

 

 

 

 

 

 

8

Duvido da realização das minhas metas futuras.

 

 

 

 

 

 

9

Tenho ânimo com a minha vida.

 

 

 

 

 

 

10

Alcanço os objectivos que estipulo para a minha vida.

 

 

 

 

 

 

11

Deixo de realizar projectos importantes para a minha vida.

 

 

 

 

 

 

 

12

Dirijo meus sentimentos para agir com sabedoria.

 

 

 

 

 

 

EMPATIA

Sempre

Muitas vezes

Poucas vezes

Nunca

 

 

1

Identifico com facilidade os sentimentos das pessoas.

 

 

 

 

 

 

2

Sei se uma pessoa está com problemas mesmo que não fale.

 

 

 

 

 

 

3

Reconheço quando uma pessoa está com problemas.

 

 

 

 

 

 

4

Percebo  os sentimentos de uma pessoa através de como  fala

 

 

 

 

 

 

 

5

Sei o que uma pessoa está querendo mesmo que ela não fale.

 

 

 

 

 

 

6

Identifico as intenções de uma pessoa logo que começa a falar.

 

 

 

 

 

 

7

Constato como um amigo se sente através dos gestos.

 

 

 

 

 

 

8

Descubro com facilidade o que um amigo está sentindo.

 

 

 

 

 

 

9

Descubro as intenções de uma pessoa pela forma que ela age.

 

 

 

 

 

 

10

Identifico quando alguém que conheço está com problemas.

 

 

 

 

 

 

11

Sei quando uma pessoa está bem ou não pelo tom da voz.

 

 

 

 

 

 

12

Sei quando um amigo precisa da minha ajuda.

 

 

 

 

 

 

13

Consigo nomear os sentimentos das pessoas mais próximas.

 

 

 

 

 

 

14

Identifico os interesses das pessoas com quem convivo.

 

 

 

 

 

 

SOCIABILIDADE

Sempre

Muitas vezes

Poucas vezes

Nunca

 

 

1

Tenho muitos amigos.

 

 

 

 

 

 

2

Aumento o número de pessoas do meu ciclo de amizades.

 

 

 

 

 

 

3

Prefiro ter poucos amigos.

 

 

 

 

 

 

4

Relaciono-me bem com qualquer pessoa.

 

 

 

 

 

 

5

Trato novos amigos  como se fôssemos velhos amigos.

 

 

 

 

 

 

6

Faço com que as pessoas se sintam bem ao meu lado.

 

 

 

 

 

 

7

Prefiro ficar calado a conversar com pessoas desconhecidas.

 

 

 

 

 

 

 

8

Converso animadamente com um desconhecido.

 

 

 

 

 

 

9

Deixo as pessoas a vontade perto de mim.

 

 

 

 

 

 

10

Encontro alguém conhecido na maioria dos lugares onde vou.

 

 

 

 

 

 

11

Prefiro trabalhar sozinho.

 

 

 

 

 

 

12

 Consigo animar qualquer ambiente.

 

 

 

 

 

 

13

Fico à vontade entre as pessoas recém-conhecidas.

 

 

 

 

 

Obrigado pela colaboração!

 

53